Três destinos em um roteiro plural no Nordeste, passando por Maranhão, Piauí e Ceará

A emoção de visitar três estados nordestinos pelo litoral, em um único roteiro, leva o turista aos atrativos naturais de três áreas protegidas do Maranhão, Piauí e Ceará

Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba (PI)
Descrição: Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba (PI) Crédito: Divulgação

Partindo de São Luis (MA), Fortaleza (CE) ou do novo aeroporto de Jericoacoara (CE), o turista pode explorar as belezas naturais de uma rota cheia de atrativos que passam pelos parques nacionais dos Lençóis Maranhenses e Jericoacoara, até chegar a Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba (PI). Começando o roteiro de Barreirinhas conhecido como “Portal dos Lençóis Maranhenses”, o turista se depara com uma extensa área de dunas móveis, repleta de lagoas, onde chega-se em carros tracionados. Ao pôr-do-sol, as dunas brancas ganham um tom dourado. Margeando os lençóis, o passeio de voadeira pelo rio Preguiças é outra atração para explorar os lençóis por outro ângulo com paradas providenciais nos povoados de Vassouras (banho), Mandacaru (farol), e as praias de Caburé e Atins, já na foz do rio.

 

Ainda no Maranhão, Araióses abre o caminho para o Delta do Parnaíba, Área de Proteção Ambiental com dezenas de ilhas, na divisa com o Piauí. O ecoturismo está presente na paisagem exuberante das ilhas, dunas, lagoas e rios propícios para banhos, passeios de barco e atividades como canoagem, caiaque e esportes à vela. Os passeios saem de Ilha Grande e da bucólica e histórica Parnaíba, a “Capital do Delta”. Mais duas cidades litorâneas piauienses integram o roteiro de emoções com as lagoas de Luis Correia; praias primitivas, entre elas, a de Barra Grande, em Cajueiro da Praia, onde fica o novo “maior cajueiro do mundo”; rios e manguezais que preservam espécies como o Peixe-Boi e o Cavalo-Marinho.

 

As emoções continuam no Ceará, começando por Chaval e Barroquinha. Em Camocim, o casario colonial enriquece a paisagem natural do rio Coreaú banhando a Ilha do Amor. Cruz e Jericoacoara, onde chega-se de jardineira pelas dunas, completam a rota com passeios pelas dunas, Pedra Furada e o relaxante balançar das redes submersas nas lagoas Grande e Paraiso. De quadriciclo, bugue, 4x4 ou a cavalo o turista chega aos principais atrativos e a Tatajuba ou Preá nos extremos de Jericoacara. O litoral desse trecho da costa do Nordeste é próprio para o surf, windsurfe e kitesurf, entre outros esportes náuticos praticados ao sabor dos ventos, inclusive nas lagoas. (Ascom/MTur)

 

Em baixa

A indústria do turismo do Rio de Janeiro amargou a perda de cerca de R$ 320 milhões (US$ 100 milhões) em receitas nos primeiros quatro meses deste ano, devido aos altos índices de criminalidade e violência. A conclusão é de um estudo divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), órgão com foco no mercado turístico do Estado. De acordo com estimativas da CNC, para cada 10% de aumento da taxa de criminalidade, a receita bruta das empresas que compõem a indústria do turismo do Estado registra uma queda de 1,8%. Esta perda é equivalente a 4,5 dias de faturamento das empresas de turismo locais. 

 

Comentários (0)