É nesta sexta-feira, 17, lua cheia que a banda La Cecília escolheu para colocar na praça o seu CD de estreia Homem Invisível, durante show que acontece no Sindicato dos Bancários, a partir da 20h30.
O repertório para o CD com o total de nove faixas foi escolhido com bastante cuidado. A maioria das musicas foi composta pelo vocalista do grupo Glauber Benfica. “Algumas delas quando estava entre os 17 e 20 anos”, lembra.
O CD Homem Invisível tem encontro marcado também com os poetas Gilson Cavalcante e Carlos de Bayma e vai contar a exposição do fanzine Aperitivos, a comercialização de produtos artesanais e musicais.
A abertura do lançamento contará com a banda Jackdown, que traz em sua formação Raphael Faria, Rafael Batista, Diogo Soza, Tadeu Guimarães, Halix Rodrigues e Klaus Krishna. Em seguida, acontece o Show Homem Invisível da banda La Cecilia. A festa continua com o som eletrônico do deejay Murilo Passaglia.
Glauber garante que a banda deixou em evidência uma nova geração de poetas palmenses que deram suas parcelas de contribuição, a exemplo de Apoena Rezende, Osmar Ziba e Lorrane Rocha.
“Não tenho nenhuma metodologia específica para um processo de composição. Aliás, componho de forma bem esporádica. Confesso que ainda sou escravo da inspiração”, revela o vocalista do La Cecília.
Em relação à musicalidade que envolve o disco, ficou notório o esforço para dar identidade ao som. Reggae e seus derivados, black music, rock e experimentalismos “deram formato a esse suado trabalho que finalmente se concretizou”, observa.
Glauber foi criado em família de músicos e sempre teve tudo para ser bastante influenciado pela musica genuinamente brasileira. Mas isso não aconteceu, “não demasiadamente, pelo menos”. Desde criança, diz que foi vidrado em groove, swing de contrabaixo e batera.
“Cresci ouvindo muito Chico Science & Nação Zumbi, Bob Marley & The Wailers, Black Rio, Tower Of Power, entre outros. Também sempre tive uma queda por músicas essencialmente reflexivas (ditas tristes-risos)”, relata em conversa com a reportagem do Tribuna. Afirma que gosta de Lobão, Radiohead, Derrick Harriot, Bjork, Sigur Rós, Ray Lamontagne, David Bowie, entre outros artistas. “Mas, no momento, finalmente me vejo apto a escutar qualquer tipo de som e proposta, desde sejam sérios e jamais fabricados”, pontua.
La Cecilia
Surgida em 2006 a La Cecilia foi concebida do ventre brasileiro, na cidade de Palmas (TO), nasceu como banda de reggae, com o passar do tempo foi extrapolando os limites que a boa música realmente não tem.
Com a vontade de transformar em música as tormentas e as glórias humanas, juntaram-se ao projeto musical os amigos Glauber Benfica (voz), Rafael Batista (guitarra e backing) e Rafael Bertuol (baixo); com o objetivo de falar de coisas comuns de uma forma diferente. É com esse diferencial musical e nova formação com a entrada de Rodolfo Carvalho (bateria) e Denner Duarte (teclados) em 2010, que a La Cecilia atinge mais um degrau de sua carreira. (Da Assessoria)
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