Diferença, dessemelhança, variedade é igual a: diversidade. Palavra que resume bem o 8º PMW Rock Festival, que em sua segunda noite de apresentações levou ao espaço Tendencies Music Bar, um público com gostos distintos, mas que respeita e valoriza a música independente em suas distintas vertentes.
Emicida, primeiro rapper a tocar no 8º PMW Rock Festival, foi recebido ao palco com barulho pelo público. Considerado uma das maiores revelações do hip hop do Brasil nos últimos anos, durante apresentação disse que estava feliz em estar tocando no Tocantins, e falou sobre a diversidade no Brasil, que nem sempre é tão nítida como se vê na música, na arte. “ Estamos costurando a história que os europeus fizeram ao contrário”, reiterou dizendo que sua poesia é feita do que vê e sente.
E essa diversidade, esse caldeirão de musicalidade, no 8º PMW Rock Festival são expressos em letras, arranjos, melodias que fazem o público se identificar com aquilo que o cativa, e o resultado estão nos aplausos e na satisfação dos músicos que não medem esforço para apresentar aquilo que os movem. “A gente busca a expressão artística, todos são músicos profissionais e juntos fazemos uma banda com estilo que nos agrada, o rock. O Festival funciona como divulgação para as bandas independentes”, explicou o vocalista da banda Ode, de Goiânia, Reginaldo Mesquita, que já esteve no PMW em três edições e não mede esforços para estar divulgar o trabalha, desta vez, fizeram dez horas de carro de Goiânia a Palmas.
Passeando pelos diversos sons, a banda Canastra (RJ) reviveu os melhores momentos da “brilhantina”. Com camisas floridas, com temas caribenhos, os músicos transformaram o Tendencies Music Bar em uma pista de dança, ou melhor, um salão de festa que uniu irreverência ao profissionalismo dos músicos.
Renato Martins (voz e guitarra), Rodrigo Barba (bateria), Eduardo Vilamaior (baixo acústico e voz), Fernando Oliveira (guitarra e trompete), Daniel Vasquez (saxofone) e Marco Serra Grande (trombone) com pitadas nostálgicas e pós-modernas ao mesmo tempo, cantaram para o público tocantinense, as canções que, segundo eles,”de um jeito ou de outro (seja por forma ou conteúdo) têm tudo a ver com todo mundo. Porque, no fundo, no fundo, todo mundo gosta mesmo é de boa música.”
Ainda na noite, passaram pelo palco as tocantinenses, Super Noise, de Gurupi, com seu som que uma mescla MPB e rock’ n roll com forte influência de ska, a Herdeiros e Reis com o rock´n´roll com influências de hard rock; a Jackdown, com a mistura do pop rock nacional e internacional, alternativo, rock britânico e indie; e a asteroid 66, que fez o público tirar o pé no chão e recordar hits dos anos 60, com uma pegada mais rápida e bem dançante.
(Da Assessoria)
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