Filme tocantinense Corpos Perdidos na Estrada estréia nesta segunda na Redesat

Nesta segunda-feira, 13, será exibido pela primeira vez ao grande público, às 23h30, na RedeSat, o road-movie do diretor Hélio Brito, "Corpos Perdidos na Estrada" que conta a história de César, um jovem goianiense que está percorrendo a Bel...

O filme "Corpos Perdidos Na Estrada", será exibido ao grande público tocantinense, pela primeira vez, nesta segunda-feira, 13, às 11h30, na RedeSat (madrugada de segunda para terça-feira).

Até agora o longa foi exibido já nos festivais Chico e Miragem, quando ainda nem estava pronto totalmente.

O road-movie do cerrado, Corpos Perdidos na Estrada conta a história de César, um jovem goianiense que está percorrendo a Belém-Brasília à procura dos restos mortais do seu avô Melchíades, desaparecido em 1958, durante a construção dessa rodovia.

No caminho, conhece Rosa, uma jovem trabalhadora de Imperatriz-MA, que está se mudando para Palmas, onde vai trabalhar como garota de programa para custear sua faculdade de Serviço Social. Filmado na Belém-Brasília, no rio Tocantins e na ferrovia norte-sul, o filme de acordo com o diretor Hélio Brito possui um caráter experimental e de laboratório.

Filme Laboratório

“É um filme-laboratório porque teve como objetivo principal testar ao estágio da nossa capacidade de produção de conteúdos ficcionais, naquele momento (2007), para que fosse possível fazer um mapeamento das principais dificuldades. E também porque é um “abridor de porteira”, mais ou menos na linha do “faça você mesmo” do movimento punk inglês, que influenciou a produção artística mundial a partir dos anos 1970. Depois de “Corpos Perdidos” com certeza outros realizadores tocantinenses se aventurarão a produzir seu primeiro longa”, afirma Hélio Brito.

 

A Linguagem Do Filme

Sobre a linguagem do filme, Hélio Brito destaca que é um filme de ficção com doses de documentário. “As cenas buscam cumprir uma função documentária, que é mostrar para o mundo a Belém-Brasília, o cerrado, os cenários e os elementos humanos e culturais desta parte do Brasil, ou seja, o centro-norte”, explica.

Trilha Sonora

Trilha sonora eclética, com pérolas da música brega-romântica dos anos 70 (Odair José, Jerry Adriani e Cia), música tocantina (Lucimar, Chiquinho Chokolate, Dorivã, Gerê, Nando Cruz, Marcelo Braga, Braguinha Barroso, Banda Consonantia, Moka, Milton Ferré, Nilo Alves, Genésio Tocantins, Paulo Albuquerque, etc), e rock´n´roll tupiniquim.

Sobre o diretor Hélio Brito

Tocantinense nascido em Porto Nacional e criado em Gurupi. Estudou História na Universidade Católica de Goiás. Foi presidente do CineClube Antônio das Mortes de Goiânia, onde dirigiu os curtas “O mistério de Conceição my Love” (a disposição no youtube); “Cinzas da quarta-feira” e “Salve-se quem puder”, em película 16mm. Vive em Palmas desde 1997, onde dirigiu 03 documentários exibidos em rede nacional de televisão (TV Cultura e TV Brasil): “Cadê Profiro”; “Tocantins Rio Afogado” (parceria com João Luiz Neiva); e “Ligeiramente Grávidas, uma transa brasiliana”. Em 2007 dirigiu “Corpos Perdidos Na Estrada”, primeiro longa-metragem de ficção do Tocantins. (com informações da Assessoria)

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