Rally das Águas agita fim de semana em Itacajá

Invadido por uma multidão que há 10 anos faz desta brincadeira de descer o rio, o "Rally das Águas", a maior festa do município de Itacajá, a 295 km de Palmas, atraindo visitantes de várias cidades vizinhas e até mesmo turistas de outros Es...

Um carnaval onde os carros alegóricos são balsas, os passistas vêm em bóias, colchões de ar e botes, e a avenida, neste caso, é o rio Manuel Alves Pequeno. Invadido por uma multidão que há 10 anos faz desta brincadeira de descer o rio, o “Rally das Águas”, a maior festa do município de Itacajá, a 295 km de Palmas, atraindo visitantes de várias cidades vizinhas e até mesmo turistas de outros Estados.

A festa, que já virou uma tradição, aconteceu neste sábado, 24, com a movimentação logo pela manhã rumo à fazenda Dois Irmãos, nas proximidades do município, onde começa a concentração. Centenas de carros chegam para deixar os participantes com suas bóias ou equipamentos que possa levar flutuando rio abaixo.

As balsas, pelo menos 15, com capacidade para 50 pessoas, já estão a postos ou finalizando os últimos detalhes. Feitas sem improviso de tambores para flutuar, com piso de tábuas, a maioria com churrasqueira e o som eletrônico ou ao vivo, com sanfoneiro garantindo a folia. O que fica difícil é a escolha de qual é a mais animada.

Filho de Itacajá, Manuel Gregório participa do Rally das Águas desde as primeiras edições quando ainda era apenas o rally das bóias, conta: “Começou com uma brincadeira do pessoal da cidade que foi ganhando cada vez mais adeptos. Desta vez vou descer em uma balsa, com amigos e família, fazendo um churrasco e curtindo o som da sanfona”.

Os botes, bóias e colchões de ar, incontáveis, de todas as cores e tamanhos, tomam o rio de um lado a outro para percorrer os 10 km de extensão até a beira rio na Praia da Orla de Itacajá. Ao contrario dos rally’s de velocidade, aqui não há disputa entre quem chega primeiro, o ritmo da descida é ditado pela tranqüila correnteza da água. Assim o percurso que inicia ao meio dia só termina no fim da tarde.

Tempo suficiente para diversão, alegria, contato com a natureza, apreciação de paredões rochosos com toda sua mata ciliar preservada. Tempo para lavar o corpo e a alma e de voltar a ser criança, como foi o caso do senhor Raimundo de Jesus, de 56 anos que, sozinho em sua bóia, fez todo o percurso.“O rally é uma diversão. A gente desce o rio pensando em coisas boas e celebrando a vida”, disse.

De Brasília, o empresário Marcelo Vianna, veio especialmente para participar do evento. “Já tem alguns anos que participo do rally porque aqui a gente encontra gente divertida. Quero continuar vindo e trazer cada vez mais amigos para conhecer o rally”.

A platéia não poderia faltar. Nas margens do rio varias pessoas aguardam o bando de rallizeiros passar, assim como no ponto de chegada onde a festa está montada com shows e ainda mais animação. (Com informações da Ascom Adtur)

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