“Transito e me perco, me acho, me escondo, é nesse jogo que minha memória se refaz, num novo saber, quem sabe um novo Minotauro pós-moderno”. É assim que o artista plástico Marivaldo Ribeiro, Mahau, convida o público para conferir a exposição “No Labirinto que habito”. As telas estarão no hall de entrada do Centro de Atividades do Sesc Palmas.
As pinturas, com tinta acrílica sobre tela, são inspiradas nas culturas Maia e Asteca, civilizações que viveram em boa parte das Américas antes da colonização pelos europeus. Mahau se inspirou nos “labirintos” que encontrou no México, durante viagem em 2008. O trabalho começou há três anos e o resultado poderá ser conferido até o dia 20 de julho, no hall de entrada do Centro de Atividades do Sesc.
“Percebi que os grafismos maias e astecas são bem parecidos com os traçados marajoaras e indígenas, aqui do Brasil”, comentou o artista. A essência das obras, porém, foi completada a partir da contextualização com a mitologia grega, com a história do Minotauro. No mito da antiga Grécia, o Minotauro, que se alimentava de pessoas, foi preso em um labirinto. Para Mahau, “todos nós vivemos em labirintos, mas nossa fome hoje é de informação”.
A disposição e quantidade de telas, que seguem um estilo e linguagem contemporâneas, o artista não quis informar, o que torna a exposição ainda mais misteriosa. Para desvendar o segredo do Labirinto, basta comparecer a exposição, nos dias 21 de junho a 20 de julho.
Artista
Marivaldo Ribeiro, ou Mahau, é natural de Paraíso do Tocantins e trabalha com artes plásticas desde 1990. Tem graduação em Arquitetura e Urbanismo e especialização em Infraestrutura, ambas pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Já participou de diversos eventos sobre artes e expôs vários trabalhos. Atualmente, faz parte da Associação de Artistas Visuais do Tocantins – Avisto. (Assessoria)
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