Engenheiros e arquitetos da prefeitura protestam contra cortes em indenização

Sem a indenização de transporte que equiparava os salários dos engenheiros e arquitetos da prefeitura de Palmas ao piso nacional, a categoria se mobilizou na Sefin para tentar diálogo com a gestão.

Servidores são recebido por representante do Paço
Descrição: Servidores são recebido por representante do Paço Crédito: Bonifácio/T1Notícias

Os servidores engenheiros e arquitetos da prefeitura de Palmas realizaram uma manifestação na Secretaria de Finanças (Sefin) na manhã desta sexta-feira, 28, para tentar negociar com a gestão municipal a equiparação dos salários com o piso nacional da categoria que é de R$ 7.092 e na prefeitura a categoria ganha, em início de carreira, R$ 4.892,40.

 

Segundo o presidente da Associação dos Servidores Públicos do Município de Palmas, integrantes do sistema CONFEA-CREA e CAU/BR (Aspem), Roberto Campos, os servidores tinham uma indenização de transporte que servia para garantir o pagamento conforme o piso salarial, mas essa indenização foi cortada nesta quinta-feira, 27. “Mesmo com esse valor já não estávamos dentro do piso e agora que acabaram de cortar, toda a categoria é prejudicada”, relatou o presidente.

 

Ao todo são 120 servidores municipais entre engenheiros e arquitetos e segundo Roberto informou, o piso para a categoria hoje é de nove salários mínimos e como a prefeitura alega não ter como pagar o piso, havia o acordo da indenização, mas com o corte a gestão propôs que a jornada de trabalho seja reduzida de 40 para 30 horas semanais.

 

“Nós não queremos essa redução da jornada, passamos no concurso para trabalhar 40 horas e é assim que queremos desempenhar nossas funções, só que com um salário digno”, informou Roberto, ao destacar que a redução da carga horária pode trazer problemas para a população já que ele avalia que com a equipe trabalhando apenas seis horas por dia não vai ser possível fiscalizar todas as obras e serviços em tempo hábil, por exemplo.

 

“Somos funcionários da sociedade e o nosso papel é realizar um trabalho que atenda as demandas desta sociedade. A redução vai atrapalhar”, relatou o presidente ao informar que por enquanto a categoria não pretende deflagrar greve. “Apesar das decisões serem impostas para a categoria, estamos em assembleia esperando uma resposta da gestão. Queremos negociar”, finalizou.

 

O T1 entrou em contato com a prefeitura de Palmas e aguarda resposta.

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