Em comício realizado na noite desta quarta-feira, 27, no Taquari, o candidato a governador Marcelo Miranda (PMDB) se mostrou indignado com uma tentativa de esvaziamento da reunião que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, teve com os prefeitos do Estado que apoiam a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Sem citar nomes, o candidato continuou sua fala afirmando que “aqui temos um quadro diferente. Aqui são companheiros que entenderam que estamos unidos e são bem vindos” e mais uma vez avisou: “quem quiser vir, que venha agora”.
Dando prosseguimento ao discurso, Miranda disse que Taquari não tem dono. “O Taquari não é diferente do Tocantins, não tem um dono. O Taquari é de todos nós”, disse.
O candidato afirmou que a vinda do ministro representa a parceria para realizar as mudanças que o Tocantins precisa na Segurança Pública e, ainda, de certa forma, na colaboração para mudar na área da Saúde e Educação. O candidato disse que seu projeto de monitoramento através de câmeras deve ser uma das ações a serem logo implantadas, se eleito.
Marcelo Miranda afirmou que vai recuperar o tempo perdido para ter “o Taquari que queremos. Nós sabemos das dificuldades do bairro, da questão do asfalto e da titularidade de terras”. Miranda pediu votos para a presidente Dilma Rousseff e ressaltou que ela encaminhou recursos para construção de casas no Tocantins e imputou ao governo, a culpa de muitas delas não terem sido finalizadas.
Ministro diz que Marcelo tem parceiro
O ministro da Justiça José Eduardo Cardoso afirmou que Marcelo Miranda tem um parceiro. Ele destacou, ainda, que acredita na vitória de Marcelo Miranda e da senadora Kátia Abreu, a quem a presidente Dilma Rousseff tem como amiga.
O ministro elogiou o projeto de monitoramento de câmeras do candidato Marcelo Miranda e disse que “o povo vota do Marcelo Miranda com razão e com emoção, pois vejo os olhos das pessoas brilhando”.
“O que o Marcelo Miranda está propondo está correto e casa com os projetos da presidente Dilma Rousseff”, afirmou o ministro.
Senadora pede votos para Dilma
A senadora Kátia Abreu focou seu discurso na importância de eleger Marcelo Miranda com os deputados da coligação e especialmente reeleger a presidente Dilma Rousseff.
Afirmou ao ministro que o Tocantins passa por um apagão “como se o freio de mão tivesse sido puxado. As luzes estão apagadas”. Segundo ela, o que “empurrou o Estado” foram as obras do governo federal e o agronegócio. “As obras são graças a Dilma e se não fosse o agronegócio, o governo federal, o Estado teria parado”, afirmou.
Sobre segurança pública, a senadora denunciou que a polícia está correndo risco e que não há vigilância por falta de recursos. “O governo que deveria assumir esse papel, tem se omitido diante da criminalidade”, pontuou e pediu ao ministro da Justiça empenho para apurar quem são os culpados pelo rombo no Igeprev e, ainda, não deixar que a corrupção com a compra de votos se alastre.
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