Em CPI da BRK, diretora de operações nega que a empresa tem uma das maiores taxas

Sandra Leal explicou que é aplicado na capital um percentual de 80% sobre o valor da fatura de água e que existem municípios que cobram até 120%

Crédito: Reprodução

Em uma entrevista cedida ao T1 Notícias nesta segunda-feira, 22, durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BRK Ambiental, a diretora de operações da empresa, Sandra Lúcia Leal, negou que a BRK tenha uma das maiores tarifas de esgoto do país. Ela explicou que na realidade, é aplicado um percentual de 80% sobre o valor da fatura da água para a cobrança do esgotamento sanitário e que a porcentagem é estabelecida pela Agência Reguladora.

 

"Em Palmas é cobrado hoje 80% do valor da fatura de água para esgoto. Esse percentual é definido pela agência reguladora, mas tem municípios no Brasil que cobram 100% e 120%, então não é um dos maiores. Para municípios onde tem coleta, tratamento de esgoto, é um dos menores", completou. 

 

Quanto à transparência financeira da empresa em relação ao montante do faturamento anual da BRK no Tocantins, especialmente aos 0,5% destinados a Fundação Cultural, a diretora explicou que não tinha o número exato do faturamento em mãos durante a entrevista, mas enfatizou que o repasse é feito regularmente. "O valor do repasse a Fundação Cultural é feito mensalmente e nós mandamos a comprovação disso para o poder executivo municipal", afirmou.

 

Por fim, Sandra reiterou que, caso necessário, ela enviará o valor do montante do faturamento anual da BRK no Tocantins.

Comentários (0)