A cidade de Filadélfia sofrerá mais um impacto em conseqüências da enchente da Usina de Estreito. Desta vez, o problema é no único cemitério público da cidade que precisa ser removido do seu lugar. A informação já repassada pelos moradores foi confirmada neste final semana pelo Site Roberta Tum durante visita a cidade.
Segundo informações do secretário de Administração de Filadélfia, Charlles Araújo, a remoção se dará devido os constantes alagamentos causados pelo lençol freático do Rio Tocantins, após a construção da Usina de Estreito. “Constatamos que o cemitério, assim como várias casas e alguns órgãos públicos de Filadélfia, precisa ser removido, pois ao redor do cemitério se formou um lago que após passar pelo local, entra na cidade”, declarou.
Sobre quais providências estão sendo tomadas para evitar problemas de saúde e quando a remoção deve acontecer, o secretário informou que não tem como precisar uma data, pois a prefeitura, até o momento, não conversou com o Ceste, empresa responsável pela construção da Usina. "Sobre o cemitério ainda não falamos com o Ceste, até por que a necessidade de remoção foi constatada recentemente, mas vamos nos reunir em breve para tratar do assunto”, informou o secretário.
A vice-presidente da Associação dos Atingidos pela Usina de Estreito - AABE, de Filadélfia, Rosângela Maria Aires dos Santos, informou ao Site RT que crianças fazem uso do local para tomar banho. "Hoje estamos vivendo uma calamidade pública, o que está acontecendo aqui é um absurdo, pois crianças e até adultos tomam banho nessa lagoa que passa pelo cemitério". Toda a parte de baixo da cidade está atingida com esse problema, você pode ver pelo mal cheiro que há nas ruas e casas, mas o pior é que o Ceste não tem dado posição nenhuma sobre o caso", desabafou.
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