Halum defende fortalecimento da segurança para combater a violência em Araguaína

Deputa é contra presença do Exército e Força Nacional de Segurança, conforme desejo da população manifestada em redes socias. "A missão não é do Exército ou Força Nacional. É nossa", disse o deputado.

Deputado César Halum
Descrição: Deputado César Halum Crédito: Divulgação

 

O aumento da criminalidade, indiscutivelmente, tem sido o grande obstáculo de desenvolvimento e tranquilidade da população de Araguaína. O deputado federal César Halum (PSD-TO), se posicionou a respeito, afirmando que é papel do Estado zelar pela segurança da população, e que uma possível ida do exército ou Força Nacional para o município – conforme pedido da população em redes sociais -  está fora de cogitação, pois só atuam em casos extremos.

Para Halum, a violência em Araguaína está crescendo em função da redução da capacidade operacional dos órgãos que fazem a segurança, seja ela Preventiva (Policia Militar) ou Investigativa (Policia Civil).

“Falta contingente policial, faltam viaturas, faltam equipamentos, faltam investimentos no Serviço de Inteligência, enfim, é preciso dar uma resposta, lembrando sempre que toda Ação deve gerar uma Reação. Sou consciente das dificuldades, dos erros cometidos no passado, mas não podemos ficar de braços cruzados, é preciso reagir. Não é missão do exercito ou Força Nacional, é missão nossa”, asseverou Halum.

 

Mapa da violência

 

Segundo as últimas edições do Mapa da Violência Brasileiro, a taxa de homicídios de Araguaína é considerada uma das mais violentas do país. Só no quesito homicídio, de 2006 a 2008, foram registrados 160 casos. 

César Halum lembrou que outro fato lamentável que ajudou no aumento dos indicies de violência em Araguaína, foi à decisão errônea da Polícia Rodoviária Federal em transferir de lugar o seu posto policial. “Com isso, os criminosos terão condições de trafegar por atalhos e burlar facilmente as barreiras. Que contrassenso!”.

 

Solução

 

Ainda segundo Halum, a solução para o problema seria o fortalecimento do Serviço de Inteligência, permitindo a antecipação das ações, melhoria do sistema prisional e aperfeiçoamento no relacionamento Polícia e Judiciário, que significa poucos investimentos e muitos resultados.

“Não restam dúvidas: para reduzir o medo e a insegurança da nossa população, é preciso enrijecer a legislação penal, fortalecer nossa polícia e priorizar investimentos em segurança pública, melhorar as políticas públicas de desenvolvimento social, melhorar a distribuição de renda combatendo as desigualdades sociais, fortalecendo a cidadania e criar um sistema de combate ao Tráfico de Drogas rígido e permanente. É preciso mostrar a presença de Governo como instrumento da Ordem Pública”, concluiu.

 

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