A reunião aconteceu na tarde de ontem na Prefeitura de Araguaína, e contou com a presença de representantes de 10 - Pau d’arco, Araguanã, Araguaína, Xambioá, Piraquê, Bernardo Sayão, Carmolândia, Muricilândia, Babaçulândia e Nova Olinda - dos 17 municípios enumerados do Projeto de Lei que cria a região metropolitana de Araguaína. A deputada Luana Ribeiro (PR) trouxe a temática do PL, de autoria do Governo do Estado que está tramitando na Assembleia Legislativa em regime de urgência, para conhecimento dos gestores das cidades impactadas, bem como saber a opinião deles a respeito do assunto. Luana é a relatora do projeto.
A deputada disse ser imprescindível o consenso dos gestores para a continuidade dos tramites legislativos. “Nós estamos trazendo essa questão, procurando saber o interesse desses gestores e oportunizando uma discussão prévia e de extrema importância, antes que esse PL siga para a votação”, afirmou a deputada. Em caso de aprovação da Lei, as cidades impactadas serão Araguaína, como cidade núcleo, Carmolândia, Araguanã, Muricilândia, Xambioá, Pau d’arco, Aragominas, Santa Fé do Araguaia, Piraquê, Bernardo Sayão, Babaçulândia, Bandeirantes, Arapoema, Filadélfia, Nova Olinda, Palmeirante e Wanderlândia, como municípios adjacentes.
Esses municípios funcionarão em regime de gestão integrada, através de um conselho, para tomadas de decisões pertinentes a assuntos de interferência direta nos locais em questão. Para a deputada, a administração conjunta tem mais força de ação. “Com a união de 17 municípios é possível que haja uma contrapartida maior do Estado para a alocação de verba nessa localidade da região metropolitana”.
Em Palmas já existe
No Estado do Tocantins o mesmo sistema é adotado para a macrorregião da Capital. Geralmente as regiões metropolitanas possuem importância fundamental economicamente e politicamente para um Estado, em virtude do denso povoamento e da pujança alguma área economicamente rentável. A premissa para tal a criação de uma gestão como essa é a de que as cidades-satélites estejam diretamente ligadas, socioeconomicamente, ao núcleo urbano central, nesse caso Araguaína.
Após as explanações de opiniões, a deputada agendou uma nova reunião com a presença do Governo para que todas as dúvidas e questões que possam gerar desagrado sejam explicadas e justificadas. “É salutar que eles tenham o posicionamento do Governo, que é o autor do PL, para conseguirem visualizar e ter conhecimento do processo de decisões, e o que isso vem a acarretar, além do funcionamento do conselho administrativo.”
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