Para Dorinha, paralisação dos trabalhadores da Educação é grito por socorro

Defensora da bandeira da Educação na Câmara, a deputada Professora Dorinha (Democratas/TO) explica que a paralisação é um grito de socorro dos trabalhadores pela valorização da educação

Dorinha: grito por socorro
Descrição: Dorinha: grito por socorro Crédito: Divulgação

 

Trabalhadores da rede pública de ensino de vários estados brasileiros aderiram à paralisação em manifesto pelo cumprimento do Piso Nacional do Magistério e para debater com a categoria e a sociedade brasileira a importância da valorização dos trabalhadores em educação para a conquista do direito à educação de qualidade. A paralisação vai até hoje, 25.

Defensora da bandeira da Educação na Câmara, a deputada Professora Dorinha (Democratas/TO) explica que a paralisação é um grito de socorro dos trabalhadores pela valorização da educação. “Essa questão não pode ficar somente no debate entre gestores, a Educação deve ser tratada como prioridade. Mesmo levando em consideração o esforço para estruturar carreiras do Magistério, o Brasil ainda precisa trabalhar muito mais pela valorização do trabalhador da educação, oferecendo melhor formação, remuneração justa e estrutura de ensino. A carreira docente tem de ser atrativa não só para quem está no final da carreira, para quem tem mestrado, doutorado, mas desde o começo, para despertar o interesse jovem e fazer o profissional permanecer na sala de aula. Hoje, infelizmente, menos de 2% dos estudantes do ensino médio têm interesse em seguir a carreira docente. A categoria pede socorro pela valorização”, disse.

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), 22 estados aderiram oficialmente à greve. São eles: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Os demais, a exemplo do Distrito Federal, já realizaram ações em 2013 e apoiam formalmente a greve nacional convocada pela CNTE.

Outras reivindicações dos trabalhadores:

 

• Regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho para estabelecer a Negociação Coletiva no Serviço Público.

• Aprovação do Plano Nacional de Educação.

• Aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional.

• Destinação de 100% dos royalties do pré-sal para a educação.

• Definição de diretrizes nacionais de carreira para os profissionais da educação básica

 

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