Caso de sucesso no agronegócio foi destaque no Bate-Papo de Negócios

Na noite da terça-feira, 13 de novembro, os acadêmicos da Católica terão a oportunidade de conhecer as história do Bar e Restaurante Mumbuca.

O evento aconteceu na Universidade Católica
Descrição: O evento aconteceu na Universidade Católica Crédito: Divulgação

“O meu desejo é muito grande para um médico. O meu desejo é muito grande para um juiz. Eu preciso que a metade do Brasil compre o que eu vou vender”, disse o jovem empresário Fauster Balestra durante o Bate Papo Especial da Associação dos Jovens Empreendedores do Tocantins (Ajee – TO). O evento, que integra a programação nacional da Semana Global de Empreendedorismo, foi aberto na noite desta segunda-feira, 12 de novembro, na Universidade Católica.

 

Com 26 anos, Fauster – que é sócio-proprietário de três empresas ligadas ao agronegócio e a transporte – apresentou para acadêmicos do curso de administração a história de suas empresas e sua história pessoal. Ao contar sua trajetória, o jovem empreendedor destacou que obstáculos e barreiras existem, mas que é importante que elas sejam ultrapassadas.

“Quanto mais você crescer maior serão suas dificuldades com relação a aquilo que você não conhece. A cada passo dado várias pessoas ficam para traz”, destacou Fauster após contar que começou sua história empresarial aos 6 anos de idade vendendo geladinho na escola. “ Levei uma caixa de geladinho e vendi tudo para meus coleguinhas. No outro dia investi o dinheiro em picolés”, recordou.

 

Fauster disse ainda que a sua história com o agronegócio começou há onze anos atrás quando ele tinha quinze anos de idade. “Meu pai tinha plantado uns cocos na fazenda e estava encontrando dificuldades em encontrar uma pessoa para vender para ele. Pedi a oportunidade para mim. Ele me deu. E tudo começou”, explicou ao contar que no primeiro dia não chegou a vender doze unidades, mas que já havia achado super interessante.

 

Três anos depois o empreendimento já havia conquistado espaço e estava em amplo crescimento. “Foi aí que eu fiz uma proposta pro meu pai e comprei a fazenda. Passei a ver o meu negócio de venda de coco como uma coisa séria. Hoje a empresa está entre os três maiores fornecedores do estado”, disse ao explicar que atende estados como Pará, Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo e Minas gerais.

 

Fauster explicou ainda que foi com o crescimento da empresa que ele verificou que precisava focar na produção e no transporte do produto. “A gente percebia que o produtor que não transportava o seu produto perdia muito, por isso passamos a entregar as nossas frutas”, justificou.

 

O produtor acrescentou ainda que foi a necessidade de buscar um crescimento na produção que fez com que ele apostasse no desenvolvimento de software voltado para a leitura de análise de solo. “Tínhamos um excelente agrônomo, mas no dia seguinte poderíamos não ter e a empresa não podia ficar refém disso”, falou ao justificar a necessidade de desenvolvimento da tecnologia.

 

“Começamos a estudar e desenvolvemos um software para interpretar a analise para cada cultura que estava sendo analisada. Hoje eu sou o maior produtor individual de coco por pé do Brasil, na espécie Coco Anão sem modificação genética”, finalizou.  Fauster acrescentou também que a tecnologia é utilizada por algumas empresas multinacionais.

Segundo o empreendedor foi o conhecimento logístico da região, trazido pelo trabalho de entrega dos cocos, que fez com que outras portas se abrissem para ele. “Um amigo de São Paulo precisava de gente para transportar e distribuir seus produtos no Tocantins. Falei para ele que topava. E foi aí que surgiu a minha segunda empresa.

 

Também graças a distribuição dos seus produtos que Fauster abriu a sua terceira empresa, que é uma distribuidora. Estamos iniciando os nossos trabalhos e em breve teremos uma nova marca de água de coco nas lojas de Palmas. “Uma coisa foi trazendo a outra. A conduta ética e a postura de honestidade com clientes e colaboradores foram fundamentais para o crescimento”, destacou.

 

O empresário disse ainda que existem espaços vagos e que podem ser ocupados por jovens empreendedores. De acordo com ele, basta acreditar e trabalhar que o negócio se faz possível e viável. “Onde eu ia imaginar que eu ia vender 100 mil frutos por semana?  Esse número, quando chegamos nele, teve uma importância para mim. Talvez não tenha tido tanta importância quanto os primeiros cocos que eu vendi”, contou.

 

O Bate-papo de negócios

 

A Associação dos Jovens Empresários e Empreendedores do Tocantins (Ajee/TO) realiza até quarta-feira, 14 de novembro, uma edição especial do Bate-Papo de Negócios. O evento faz parte da programação da Semana Global do Empreendedorismo que busca incentivar jovens a empreender e acreditar no mercado empresarial. O evento está sendo realizado na Universidade Católica do Tocantins, que é parceira da ação.

 

Para Mércia Fernanda Moraes, presidente da Ajee no Tocantins, a ação tem o objetivo de estimular o jovem a empreender por meio do contato com jovens que são sucesso no mercado empresarial. “A proposta é mostrar que é possível, que pode dar certo”,  disse.

 

Já o coordenador do curso de Administração da Universidade Católica no Tocantins, André Raposo, destacou que a parceria para a realização do evento é produtiva. “ A atividade consolida um dos propósitos do curso de Administração que é o fomento ao empreendedorismo por meio de ações que despertem nos acadêmicos uma tomada de consciência sobre as características do comportamento empreendedor”,finalizou.

 

Na noite da terça-feira, 13 de novembro, os acadêmicos da Católica terão a oportunidade de conhecer as história do Bar e Restaurante Mumbuca. Na quarta-feira o caso em destaque será o do crescimento do Restaunte Búffalos. (Da assessoria).

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