“O Sistema Integrado e Sustentável de Lavoura, Pecuária e Floresta tem gerado bons resultados, pois intensifica a produção sem fazer desmatamento”, afirmou o diretor de sustentabilidade e agronegócio, Corombert Leão de Oliveira.
Oliveira explicou ao Portal T1 Notícias que uma das principais vantagens do sistema é substituir pastagens por entre grãos, realizando assim o rodízio na área.
“Este sistema de produção recupera a qualidade química da lavoura com uma melhor rentabilidade e busca a melhoria na gestão financeira e estrutural da propriedade, melhorando o rendimento do produtor. É mais uma alternativa econômica, promovendo a geração de emprego e renda”,
O diretor destacou também as principais contribuições deste sistema para o produtor rural. “Tem a conotação econômica, pois promove a melhoria da renda por hectare, também tem a questão social, na qual o produtor continua na atividade rural sem mudar para outra atividade, e o principal que é a questão ambiental, pois não gera novos desmatamentos no Estado e o rodizio destas lavouras permite uma melhor fixação de CO2 e contribui com a diminuição do aquecimento global”, ressaltou.
Produtores
Oliveira destacou também que acredita que atualmente 200 produtores utilizem este sistema. “Esse sistema estimula o pecuarista e facilita para o produtor que nem sempre adquire novas terras”, explicou o diretor completando que “após a cria dos animais, acontece o plantio de soja na mesma área de criação do gado. A cultura da soja começa no final do ano e vai até no mês de maio do ano seguinte. A partir daí, o gado volta para a mesma área. O local é preparado com tecnologia de ponta, no sistema de plantio direto, o que garante melhor nutrientes e de forma sustentável”, finalizou.
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