Kátia disse que MAPA vai elaborar Lei agrícola a exemplo da União Europeia e EUA

A legislação, que poderá ser revista a cada quatro ou cinco anos, visa a dar mais previsibilidade aos produtores. O MAPA vai trabalhar em conjunto com entidades de classe, Congresso e pesquisadores

Ministra defende criação da Lei
Descrição: Ministra defende criação da Lei Crédito: Ascom
A ministra Kátia Abreu afirmou que o Mapa, com a ajuda das entidades de classe, do Congresso Nacional e de pesquisadores acadêmicos, vai elaborar uma lei agrícola a exemplo da Farm Bill, dos Estados Unidos, e da Política Agrícola Comum (PAC), da União Europeia. A legislação, que poderá ser revista a cada quatro ou cinco anos, visa a dar mais previsibilidade aos produtores e ao mercado.
 
 
“Não queremos mais viver no improviso de ano a ano ter um plano safra. A presidente Dilma Rousseff entendeu essa situação e estamos conversando com especialistas, pessoas de renome nacional para desenhar os princípios dessa lei para que o Congresso Nacional possa apreciar, fazer as modificações necessárias”, explicou Kátia Abreu.
 
 
“O Brasil poderá ter uma lei agrícola para quatro ou cinco anos, cujos pilares mais importantes serão o seguro para intempéries climáticas e o seguro agrícola de renda. O que nós queremos com isso é planejamento estratégico para o produtor do Brasil, como nossos concorrentes americanos e europeus têm”, completou a ministra.
 
 
 
A ministra destacou ainda que o Plano Agrícola e Pecuário será lançado em 19 de maio pela presidente Dilma Rousseff, com cerca de um mês de antecedência em relação aos últimos anos. 
 
 
“Esse ano nós queremos inovar e lançar o plano safra em maio, mas, com a nova lei agrícola, o ideal é que possamos dar os detalhes dos planos a cada mês de março. A lei vai impor as regras e se houver alguma modificação de regulamentação, será anunciada a cada mês de março”, afirmou.
 
 
A ministra participou da abertura da Agrishow ao lado do vice-presidente, Michel Temer, do ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, além de outras autoridades.

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