Destacando a natureza classista da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), cuja vocação principal é a defesa das atividades produtivas rurais, o presidente João Martins recebeu a ministra Kátia Abreu, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e seus principais assessores, em almoço, na sede da Confederação, nesta quarta-feira, 19.
Além da presença de 47 parlamentares, entre senadores e deputados da bancada ruralista, presidentes de federações que integram a CNA, dentre eles o do Sistema Faet/Senar Tocantins, Paulo Carneiro, assistiram a prestação de contas do MAPA, dos primeiros seis meses de 2015. A ministra Kátia Abreu destacou as ações voltadas para o fortalecimento da defesa agropecuária; modernização, com gestão voltada para resultados e desburocratização; ampliação da classe média rural; formação de uma aliança nacional para inovação e pesquisa no campo, e elaboração de legislação plurianual agrícola.
Outro compromisso da titular do Mapa, no encontro com a CNA, foi a assinatura de convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) para a implantação de modelo de gestão e operação de assistência técnica e gerencial, de maneira continuada, dirigido aos pequenos e médios produtores de leite do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Goiás.
Para João Martins, a CNA vem atuando há algum tempo para o fortalecimento e valorização da cadeia produtiva do leite. Os produtores do setor estão se dedicando para que o leite, além da quantidade, tenha grande qualidade, para a conquista do mercado internacional. “O Mapa está trabalhando fortemente para que o Brasil passe a ser um grande exportador de produtos lácteos”, concluiu.
Em sua etapa inicial, para os cinco estados, o acordo entre o Senar e o Mapa vai atender 3.680 pequenos e médios produtores de leite, com investimento de mais de R$ 19 milhões. A ministra destacou a disposição do Mapa para ouvir os produtores rurais, lembrando a importância do desenvolvimento de pesquisas voltadas para o setor, acrescentou “temos R$ 3 bilhões de orçamento em pesquisa para a Embrapa”.
O Senar vai levar conhecimentos tecnológicos e qualificação para os produtores de leite com os recursos metodológicos de assistência técnica e formação profissional rural. Com o convênio, o Senar garante mais conhecimentos aos produtores, trabalhadores, transportadores e técnicos multiplicadores da cadeia produtiva de leite, com adoção de boas práticas agropecuárias para melhoria da segurança e qualidade dos produtos, permitindo a geração de trabalho e renda no campo.
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