Quem visitar a Agrotins 2013 terá a oportunidade de conhecer o que há de mais moderno no ramo de maquinário agrícola. A Feira, considerada a maior da região amazônica, apresenta, além de uma programação diversificada, 450 estandes voltados à realização de negócios, dentre exposição de produtos e maquinários.
Um dos destaques deste ano, no tocante à tecnologia, é a máquina Jympa, fabricada na Espanha, na região da Catalunia. Conforme o representante do equipamento no Tocantins, David Naimaier, a máquina que possui o nome técnico de despedregadora, é popularmente chamada de “cata pedras”. Essa tecnologia já e utilizada há quatro décadas na Europa e chegou no Brasil há pouco mais de 90 dias, tendo suas primeiras unidades comercializadas na Agrotins. De acordo com o representante da empresa, oito máquinas já foram vendidas para produtores de soja dos municípios de Marianópilis, Caseara, Lagoa da Confusão e Talismã. O equipamento custa R$ 85 mil.
Produção otimizada
Segundo David, o equipamento é capaz de coletar pedras com até 400 kg, separando o material rochoso da terra. De acordo com o fabricante, o sistema otimiza o processo de preparação do solo para o plantio. “A capacidade da máquina varia conforme as condições de cada terreno, mas a sua capacidade de trabalho varia de 4 a 8 hectares por hora, com velocidade entre 4 e 8 km/h”, acrescenta.
Roberto Otair, produtor de soja, em Pedro Afonso, região central do Estado, conheceu o equipamento durante a Agrotins e demonstrou interesse em adquiri-lo para otimizar a produção. Segundo ele, o trabalho de coleta de material rochoso ainda é realizado manualmente e possui mão de obra difícil de ser encontrada nos dias atuais. “Nós temos um grande problema com mão de obra e muita pedra na região, então essa máquina ajudaria muito no desempenho da produção”, afirma.
Mais solos agricultáveis
O representante do equipamento no Estado destaca que com a utilização dessa nova tecnologia, além de otimizar o processo de preparação do solo, é oportunizada ainda a utilização de terrenos que antes eram impossíveis de serem agricultáveis ou apenas utilizados para pastagens por conta da grande quantidade de material rochoso. “O empecilho era o material rochoso impedindo a agricultabilidade dos solos e com esse equipamento essa realidade mudaria aumentando até a capacidade de produção de algumas propriedades rurais”, acrescenta.
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