Presidenta da CNA sugere mudanças em regras do Plano Agrícola e Pecuário

Segundo a presidenta da CNA, os representantes do governo federal se mostraram receptivos em relação às mudanças apresentadas pela a entidade. “Estamos bastante otimistas", afirmou Kátia Abreu

Kátia Abreu pede mais prazo
Descrição: Kátia Abreu pede mais prazo Crédito: Wilson Dias/ABR

 

O aumento do prazo de vigência, de 12 para 18 meses, do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014, está entre as medidas sugeridas pela presidenta da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD-TO), para avanços do agronegócio no país. Segundo ela, a mudança vai permitir maior preparação dos produtores, além de permitir que possam programar suas atividades com antecedência.

“A agropecuária precisa ter segurança para investir com base em projeções e planejamento, como já acontece nos principais países produtores mundiais”, comentou. Além disso, a presidenta também defendeu a alocação de R$ 850 milhões para o seguro rural na próxima temporada – 2013/2014. Valor significativamente maior que o disponibilizado nas safras anteriores de R$ 400 milhões e de R$ 260 milhões.

Segurança

Para que os recursos sejam melhor aproveitados, a sugestão da senadora é que o montante seja direcionados aos produtores e não aos bancos. “A agricultura brasileira não pode mais trabalhar no improviso. Queremos ter segurança para esta grande indústria a céu aberto que produz todos os dias”, disse.

Segundo a presidenta da CNA, os representantes do governo federal se mostraram receptivos em relação às mudanças apresentadas pela a entidade. “Estamos bastante otimistas. Temos expectativa que as propostas sejam acatadas. São propostas que não criamos ontem, tudo é baseado em experiência. E esse é o momento de fazer grandes mudanças pelo grau que a agropecuária se encontra hoje”, argumentou.

Ela participa de reunião da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal, para discutir o PAP 2013/2014. O plano agrícola prevê linhas de crédito para o setor agropecuário, taxas de juros para empréstimos, além de valores e regras para contratação do seguro rural. A expectativa do segmento é que as medidas sejam anunciadas pelo governo federal até o dia 4 de junho.

 

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