O Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins – Ruraltins e o MPA – Ministério da Pesca e Aquicultura, por meio da Superintendência no Tocantins, realizarão em Almas, nos dias 10, 11 e 12 de setembro, às 14 horas, um mutirão para o registro do aquicultor.
O mutirão faz parte da 9ª Semana do Peixe, campanha nacional desenvolvida pelo MPA, que tem por objetivo principal incentivar o consumo de pescado e seus derivados, com foco na alimentação saudável.
Conforme Alexandre Cruz, Diretor de Pesca e Aquicultura do Ruraltins, no Estado, o Ministério conta com o apoio técnico e logístico do Ruraltins para mobilização dos aquicultores. “Como é o órgão que conhece os produtores e também a região, o Ruraltins estará cedendo mão de obra técnica e a estrutura física para que o trabalho seja efetivado da melhor forma possível”, disse.
Para se cadastrar o interessado deve ter em mãos os documentos pessoais e o da propriedade. O objetivo do Registro é trazer para o MPA todos os produtores que ainda não conseguiram atingir a legalidade, de maneira a oficializar o número de aquiculturas que necessitam da licença ambiental por Estado.
A Região
O Sudeste do Estado possui grande potencial na produção de peixes criados em sistema de tanques-rede. Na região é produzido pelo menos 55% dos peixes criados em piscicultura, no Estado, sendo a única que possui dois frigoríficos para abate de peixes com SIF - Selo de Inspeção Federal em funcionamento e a única fábrica de ração para peixe. A região conta também com dois laboratórios para produção de alevinos e é a principal geradora de empregos na piscicultura, com carteira assinada.
Piscicultura
Em 2011, a piscicultura movimentou, no Tocantins, cerca de R$ 150 milhões. Atualmente, o Estado possui cerca de mil empreendimentos produzindo 7.500 toneladas de peixe.
No Tocantins, cerca de sete mil pessoas estão ligadas, direta ou indiretamente, à atividade. O Estado já conta com quatro frigoríficos de peixes com o SIF – Selo de Inspeção Federal, 120 mil hectares de lâmina d’água em barragens, 25 mil hectares de áreas propícias à instalação de viveiros. Ao todo, oito unidades produtoras de alevino são responsáveis por aproximadamente 40 milhões de larvas, alevinos e pós-larvas de espécies nativas como caranha, cachora, piau, pirarucu e tambaqui.
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