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Após reunião de cobranças na Câmara, prefeito interino diz que final foi pacífico

Ao todo, 16 parlamentares participaram da reunião. na pauta estava a cobrança pelo pagamento das emendas parlamentares do ano passado

Crédito: Divulgação

A reunião convocada pelo presidente da Câmara de Palmas, vereador Marilon Barbosa(Republicanos) para a manhã de ontem, segunda-feira, 7 que começou com os vereadores e o ex-Chefe de Gabinete Flávio Bernardino por volta das 10 horas da manhã recebeu ao longo da conversa o prefeito interino Carlos Velozo, chamado para ouvir as demandas dos vereadores.

 

 

Ao todo 16 parlamentares participaram da reunião. Na pauta estava a cobrança pelo pagamento das emendas parlamentares do ano passado  - detalhe: Eduardo Siqueira ainda não pagou, executou poucas e de valores baixos, conforme informações na Casa – a cobrança sobre as exonerações do Diário Oficial publicado no final da semana passada e que atingiu a cota de indicações dos vereadores (menos da metade do que tinham com a ex-prefeita) e a discussão sobre o uso dos recursos do empréstimo de R$ 300 milhões.

 

 

Desconfortável com as cobranças o prefeito interino teria começado reclamando de ter que ir à Casa, enquanto poderia estar cumprindo outra agenda já programada.

 

 

Clima de tensão aumentou com as cobranças

O clima de tensão teria aumentado ao longo das cobranças. “O prefeito Eduardo não pagou em seis meses e vocês estão cobrando de mim?” teria reagido Velozo. 

 

 

O prefeito interino justificou as exonerações como impositivas para que ele siga nomeando os concursados da Educação.

 

 

Velozo teria dito ainda que não vai ceder à pressões, que fará o que acha correto e necessário e que “quem quiser ficar” com ele fique.

 

 

O clima tenso da reunião teria sido apaziguado pelo ex-Chefe de Gabinete, Bernardino, que está nomeado para o Escritório de Representação em Brasília, mas permaneceu na cidade onde desde o final de semana fazendo várias reuniões com interlocutores.

 

 

O Blog procurou o prefeito Carlos Velozo para ouvi-lo sobre a reunião. 

Prefeito nega tensionamento e disse que reunião terminou em paz e com almoço.

 

 

O Pastor Carlos Velozo, prefeito em exercício, retornou ao Blog no final da manhã confirmando a reunião com os vereadores e negando qualquer clima de tensão. “O que eu disse a eles foi que não é justo que o que não foi resolvido em 6 meses eles me cobrem resolver em uma semana que estou à frente da prefeitura. Sei que eles têm razão, que são (emendas) impositivas mas não tem dinheiro”, sustenta.

 

 

Sobre as exonerações, o prefeito disse que fará tudo o que estiver ao seu alcance para fazer um ajuste fiscal e orçamentário. “Nós já atingimos o limite prudencial. As folhas da Educação e da Saúde são pesadas. Não posso manter contratos com os concursados aguardando ser chamados. Foi o que eu expliquei a eles. E tem prazo isso. A gente chama e eles têm prazo para tomar posse. Só depois de ver quantas vagas foram ocupadas é que poderemos ver o que fazer”, explicou.

 

 

Velozo disse ainda que não foi dito em momento nenhum que quem quisesse ficar com ele ficasse, que não disse isso e nem usou este tom. “Quem me conhece sabe que não ajo desse jeito. O que eu entendo é que as pessoas que quiserem caminhar conosco, vão caminhar. A senhora não obriga ninguém que não queira caminhar com a senhora a caminhar. Então é isso”.

 

 

A reunião terminou bem e com um almoço. “Só eu não fiquei para almoçar com eles porque tinha pessoas me aguardando. Eu fui chamado lá no meio dos atendimentos, não estava programada esta reunião”, finalizou.

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