A eleição deste ano, com o advento da Federação, promete ser mais difícil para deputados que não conseguiram crescer seu ativo eleitoral nos últimos anos, quando ainda se podia optar entre coligação ou voo solo.
Caminhando sozinho, um partido pequeno podia compor uma chapa que permitisse a eleição do deputado de mandato, ou que tivesse mais votos.
Agora, todos os partidos cujas direções nacionais decidirem que caminharão federados (unidos para esta e a próxima eleição, pois o prazo da Federação é de quatro anos), caminharão juntos também nos estados.
Uma lógica que pode unir, no Tocantins, por exemplo, adversários de outras eleições, como o PV da deputada Claudia Lelis, com o PSB de Carlos Amastha.
Nos bastidores o que corre é que os arranjos devem ser feitos de modo que não sacrifique os deputados de mandato. Por isso é tão importante a escolha dos partidos onde cada um ficará. Partidos que estejam sobrecarregados com nomes de grande potencial de votos vão acabar sacrificando os que obtiverem menor votação.
Por este motivo, o bloco de deputados que apoia o governador em exercício, Wanderlei Barbosa, se movimenta com cuidado nestas definições e aguarda a própria escolha dele para fazerem a sua.
Entre os deputados que cresceram e que exibem melhores condições nesta disputa do que tiveram na última, está o miracemense Ivory de Lira, que está no PC do B, e firme na base de Barbosa.
O PC do B no entanto caminhará com o PT de Paulo Mourão ao governo, numa frente nacional que se articula em torno do ex-presidente Lula.
As definições mesmo, ocorrerão nas próximas semanas. Inclusive em que campo caminhará Barbosa.
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