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Laurez e Wanderlei: firmes numa aliança agora e para daqui a dois anos

Quem aposta em divergência entre o vice Laurez Moreira e o governador Wanderlei Barbosa vai perder a viagem... são dois políticos experientes e bons de trato com apoios já selados

Laurez e Wanderlei: acordo bem fechado
Descrição: Laurez e Wanderlei: acordo bem fechado Crédito: Instagram

Há quem trabalhe nos bastidores para fomentar uma ideia de conflito de interesses entre Laurez Moreira, vice governador e presidente regional do PDT, e o governador Wanderlei Barbosa, do Republicanos.

 

Pelo menos pela temperatura que vai nos bastidores, bem medida pelos seus próximos, é perda de tempo.

 

Um dos que faz este caminho é certamente o deputado federal, Carlos Gaguim. De conhecido espírito bélico, ex-governador, experiente no trato político que se tornou comum no Tocantins (a política da troca), Gaguim marcha firme para projetar Dorinha governadora, com ele, por óbvio como seu candidato ao Senado.

 

Reserva a vaga de Wanderlei, mas mira no projeto de reeleição de Laurez sem dó nem piedade, desmerecendo a força política do vice, especialmente na região Sul do Estado.

 

Boa praça, leve no trato e bom de convivência, Laurez só observa e segue cumprindo os acordos e os combinados com quem interessa: o próprio governador, com quem soma e não divide em lugar nenhum.

 

Eleição de prefeitos já tem acordo firmado: Laurez segue Wanderlei nos 20 maiores colégios

 

As eleições deste ano nos 139 municípios do Estado é a pauta da vez. Na capital, viu-se a movimentação há alguns dias na entrega da presidência para o experiente Antonio Pádua, que era um eterno emedebista, das hostes do ex-deputado federal Oswaldo Reis, de quem Vanda Monteiro lhe herdou, por laços familiares e proximidade.

 

Pádua já participou de diversas campanhas. Era imediato do velho Brito Miranda, com quem aprendeu muitas lições, certamente. 

 

Assumiu o PDT em Palmas de olho em construir uma chapa competitiva para vereadores. E do União Brasil, ele com Vanda, vão arrastando 14 pré-candidatos, ligados à deputada e que não querem permanecer no partido de Dorinha e Gaguim por absoluta falta de confiança. Não acreditam que lá terão apoio político nem financeiro para seus projetos.

 

"E Laurez?", pergunta-se o leitor e observador do ambiente político. Laurez observa na capital.

 

No interior, no entanto, o poderoso interior que elege de governador a deputado estadual passando pelos senadores, o acordo já está sacramentado.

 

Nos 20 maiores colégios eleitorais do Estado, Laurez segue com os candidatos de Wanderlei. Prevalece a liderança absoluta do governador, candidato natural ao Senado, que entregará ao ex-prefeito de Gurupi o comando do Estado nove meses antes de terminar o mandato.

 

Nos demais 119 municípios, como a base é grande, em partido e número de esperançosos candidatos a prefeito e vereadores, cada um está livre para organizar seus partidos. Ou seja: em muitas cidades Wanderlei vai com um e Laurez vai com outro. O que é natural da política.

 

Só de uma coisa ninguém duvide: sem esbarrões e na mais absoluta paz.

 

O Wanderlei surfa em altos índices de aprovação, faz a política da boa vizinhança, passa os feriados e finais de semana pelo Estado a dentro e gosta de estar perto de gente. Um traço importante na política que, por vezes, quem vai para Brasília se distrai e esquece.

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