O padre Marco Aurélio Costa da Silva, que também era funcionário público comissionado, preso na última segunda-feira, 26, acusado de abuso sexual, foi exonerado nesta quinta-feira, 29, do cargo de assistente de gabinete que exercia na Assembleia Legislativa do Tocantins. O ato tem data retroativa do dia 27, um dia após a sua prisão e foi publicado no Diário da Assembleia.
Conforme a Polícia Civil, a vítima, um estudante de 18 anos, vinha sendo mantida em cárcere privado desde a última sexta-feira, 23, e que o padre a forçou a manter relações sexuais com ele. O jovem, que veio de Pernambuco na esperança de uma indicação para um Seminário da Igreja Católica, conseguiu escapar do apartamento de Marco Aureélio na manhã desta segunda, 26, e procurou a polícia.
Esta é a segunda vez que o padre é preso por suspeita de cometer crimes sexuais. Em 2015 ele foi preso em agrante e acusado de mostrar pornografia para um adolescente de 16 anos em Gurupi, região sul do Estado. O padre foi denunciado pelo garoto e respondia ao processo em liberdade.
Marco Aurélio foi encaminhado para a Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas e irá responder pelos crimes de estupro, sequestro e cárcere privado com fins libidinosos.
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