Diferentes estratégias para a construção de projetos inteligentes que contribuam para o desenvolvimento sustentável foram discutidas durante a primeira plenária do Congresso Smart City Expo Curitiba, que teve início na manhã desta quarta-feira, 28, na cidade de Curitiba (PR), com a presença do prefeito de Palmas, Carlos Amastha.
A plenária contou também com a participação de Norman de Paula Arruda Filho, representante do Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas; de Jorge Perez Jaramillo, representante da Consultant (Colômbia); Carlos Oliveira, ministro-conselheiro da Delegação da União Européia no Brasil e Frederico Augusto Munhoz da Rocha, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento S/A.
Os oradores discutiram os desafios enfrentados pelos projetos de cidades inteligentes e como a liderança política é fundamental para o sucesso das ações. O prefeito de Palmas, Carlos Amastha, em sua palestra, lembrou da experiência da cidade de Medelín –Colômbia, ao conseguir reconstruir sua história a partir do comprometimento de seu povo com o próprio desenvolvimento. “Apesar daquele momento trágico que viveu Medelín, havia ali alguma coisa que nunca foi diferente, um povo comprometido com sua cidade, que sempre teve a fama de um povo muito empreendedor em todos sentidos, e principalmente muito participativo”, lembrou acrescentando que esse comprometimento, somado ao planejamento e à ação, são eficazes na construção de cidades inteligentes, assim como é feito na Capital.
Dentre os exemplos positivos de Palmas, está o Plano de Ação Palmas Sustentável, que definiu sete áreas prioritárias para o desenvolvimento sustentável da cidade, sendo elas: Mobilidade e Transporte; Desigualdade urbana/Uso do Solo e Ordenamento Territorial; Gestão Pública Moderna; Competitividade da Economia; Segurança; Energia e Educação.
Smart City Expo
O congresso segue até quinta-feira, 1º de março, e reúne 20 palestrantes internacionais e 50 brasileiros. Segundo a organização do evento, as palestras abordarão temáticas relacionadas à inovação em cidades, envolvimento governamental, participação da população em políticas públicas e serviços, economia sustentável, inclusão social, promoção de startups e desenvolvimento de ambientes urbanos sustentáveis, gestão inteligente de recursos, aplicabilidade de soluções tecnológicas e sustentáveis, entre outros. Também estão em debate à utilização e a aplicação de tecnologias emergentes que podem transformar as cidades, como indústria 4.0, big data, internet das coisas, robótica, blockchain, inteligência artificial e realidade virtual
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