Associação pede laudo de arqueólogo para conseguir liberação de obras do Cristo

O presidente da Associação Palmas para Cristo disse que um arqueólogo será contratado para fazer um laudo no local. A obra foi embargada pelo Iphan, por haver um sítio arqueológico na região.

Base do Cristo já era vista no ano passado
Descrição: Base do Cristo já era vista no ano passado Crédito: Bonifácio/T1Notícias

Depois de embargada na ultima semana, a obra da construção do Cristo de Palmas está paralisada. O presidente da Associação Palmas para Cristo, que é a responsável pela construção do monumento, Glaucio Barbosa, explicou ao T1 Notícias que a obra deve continuar após a conclusão de um laudo arqueológico no local.

 

Segundo Barbosa, a Associação já está contratando um arqueólogo, de fora do Estado, que irá fazer o laudo juntamente com uma equipe do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), que pediu a interdição da obra porque no Morro do Chapéu, onde a obra está sendo feita, há um sítio arqueológico. “Não queremos discutir judicialmente, só administrativamente. E após a conclusão do laudo, vamos entrar com pedido administrativo para retirar a interdição, para continuar a construção da base”, informou o presidente.

 

Conclusão da Obra

O presidente da Associação também disse ao T1 que a obra completa deve ficar pronta até o final do ano. Segundo ele, primeiro a dependência é quanto ao laudo, que não tem data para ficar pronto. Só assim, depois do pedido para que a obra seja retomada, será concluída a base, que tem ainda 1,80 m a ser construída, o que deve levar de 40 a 60 dias. “Depois vem a contratação da parte da montagem da estrutura metálica, o que deve durar 45 a 50 dias, levando em conta as questões climáticas. Finalizando vem a parte da roupagem que deve durar mais 45 ou 50 dias. Ou seja, a previsão é para o final do ano, para outubro ou novembro, a inauguração”, afirmou Barbosa.

 

O presidente disse que a Associação tem uma preocupação com as questões climáticas, já que o local é atrativo para os raios, além do período chuvoso.

 

Exploração do sítio arqueológico

Glaucio Barbosa ressaltou que o sítio arqueológico “será muito bom, porque é mais uma atrativo que poderemos explorar e divulgar. Caso o laudo seja positivo, poderemos fazer convênios com o próprio Iphan, com escolas, para que as pessoas conheçam, pois muita gente nem sabe dessas pinturas”. Ele disse, ainda, que a Associação tem interesse em preservar o local.

 

O presidente ressaltou também que “quem vai ganhar com isso é o Estado. Quem sabe o papa não vem para nossa inauguração? Ele deve vir ao Brasil neste ano. Seremos reconhecidos mundialmente por causa do monumento”.

 

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