Barqueiros são cobrados pelo MPE sobre segurança de banhistas nas travessias

Trabalhadores foram orientados sobre os procedimentos de segurança que devem ser adotados e sobre a necessidade de fiscalizações durante a temporada de praia

Segurança dos banhistas será fiscalizada
Descrição: Segurança dos banhistas será fiscalizada Crédito: Foto: Divulgação

O Ministério Público Estadual (MPE), por meio da Promotoria de Justiça de Pedro Afonso, promoveu na tarde de quarta-feira, 6, uma reunião com as associações de barqueiros, barraqueiros, representantes do município, Capitania Fluvial Araguaia-Tocantins e polícias militar e civil, para garantir a segurança dos passageiros de barcos nas travessias dos rios Tocantins e Sono rumos às praias da região de Pedro Afonso.

 

Na ocasião, o promotor de Justiça Luiz Antônio Francisco Pinto informou que o foco do encontro era orientar os barqueiros sobre os procedimentos de segurança que devem ser adotados e sobre a necessidade de fiscalizações durante a temporada de praia.

 

A Capitania Fluvial apontou que serão cobrados dos barqueiros os itens de segurança, a documentação das embarcações e dos condutores, lembrando ainda que no caso de constatação de irregularidades, as denúncias podem ser feitas por meio do telefone do plantão da Marinha.

 

Uma das preocupações colocadas pelo capitão da Polícia Militar, Valdemir Silva Reis, foi quanto ao número excessivo de passageiros nas embarcações e ao controle da saída daquelas que estejam cumprindo devidamente as determinações impostas. A sugestão apontada é que a administração municipal faça a organização das embarcações. “Os barqueiros devem cumprir as determinações de segurança, especialmente quanto ao uso de coletes e ao número máximo de passageiros permitido por embarcação. No caso de o passageiro se recusar a usar o colete, por exemplo, caso haja necessidade, a polícia militar deve ser acionada”, orientou Luiz Antônio. 

 

O delegado de Polícia Wlademir Costa de Oliveira ressaltou que a negligência de barqueiros pode gerar graves riscos à vida e que, em caso de mortes, eles poderão ser indiciados por homicídio culposo, podendo até responder por homicídio doloso.

 

A administração municipal informou que placas de orientações serão afixadas e que algumas ações serão definidas, em conjunto com os barqueiros.

 

(Com informações da Ascom/MPE)

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