A incidência de casos confirmados de calazar, registrados principalmente na capital, tem assustado a população. Na última sexta-feira, 26, uma criança de 11 meses foi diagnosticada com leishmaniose visceral no Hospital Infantil de Palmas.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou ao T1 que para todos os casos confirmados de Leishmaniose Visceral Humana será realizada uma visita domiciliar ao local onde ocorreu o caso, e nas proximidades “visando a identificação de fatores de risco associados ao agravo, e realização de orientações aos moradores com enfoque na prevenção da LV”.
O trabalho realizado pela diretoria de vigilância e saúde é a identificação dos fatores de risco, orientações aos moradores quanto aos hábitos do vetor e remoção de matéria orgânica dos quintais. Segundo a Semus, os profissionais das equipes de vigilância epidemiológica, atenção básica e vigilância ambiental.
Controle populacional de cães
Quanto ao aumento no número de cachorros nas ruas, a semus informou que a Prefeitura não pode mais fazer o recolhimento desses animais por causa de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) de 2010 do Ministério Público. O Centro de Controle de Zoonoses só recolhe animais que estejam com suspeitas da Leishmaniose ou em caso de agressão a alguém. Ainda assim, é necessário que seja feita uma solicitação pela população.
O controle populacional dos animais de rua é feito por meio da castração. Segundo o CCZ, a população deve agendar o procedimento que é realizado mensalmente. Essa castração também é feita em animais que são recolhidos com suspeita da doença, mas que através dos exames é descartada a contaminação.
A veterinária e coordenadora do CCZ, Fernanda Xavier de Castro disse que a população pode entrar em contato com o órgão em caso de suspeita de leishmaniose em animais de rua através do telefone 3218-5144.
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