Com dívidas em mais de R$ 30 mi aos municípios, prefeitos pressionam Sesau

Prefeitos se reúnem com secretário da Saúde do Estado para pressionar o Estado para pagamento de repasses atrasados desde 2014, no montante de R$ 30 milhões

Reunião foi realizada na Sesau
Descrição: Reunião foi realizada na Sesau Crédito: Foto: Ascom/ATM

A Secretaria de Saúde do Estado está devendo aos municípios tocantinenses cerca de R4 30 milhões referentes à manutenção de serviços como a farmácia básica, medicamentos ligados à saúde mental, internação ambulatorial e, em algumas cidades, o custeio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU e as Unidades de Pronto Atendimento – UPA. Esses valores são por atraso desde 2014 e que, segundo informou o secretário Samuel Bonilha, em 2015 foram repassados apenas valores referentes à três meses.

 

Com os atrasos a situação da saúde nos municípios fica comprometida, por isso, a Associação Tocantinense de Municípios, juntamente com alguns prefeitos se reuniram nesta quinta-feira, 06, com Bonilha, para pressionar o gestor quanto às providências nos repasses.

 

Por sua vez, Samuel Bonilha culpou o inchaço na folha de pagamentos, que segundo ele, compromete os demais pagamentos. “Hoje nossos maiores gargalos são os adicionais de insalubridade, as progressões, gratificações e produtividades, bem como a folha de pagamento. Se não houverem cortes de gastos, não teremos condições de pagar”, disse.

 

Ao T1, a Associação Tocantinense de Municípios disse que tem cobrado constantemente o governo, na expectativa de que os repasses sejam feitos aos municípios, mas não tem tido o resultado esperado. “O governador, os secretários Estaduais de Finanças e Saúde estão cientes do débito, mas muito pouco foi feito para regularizar a situação, que agrava diariamente os serviços básicos de saúde nos municípios e o custeio dos programas”, destacou.

 

Prefeitos de municípios da região sudeste do Estado, que estiveram presentes na reunião, disseram que estão enfrentando muitas dificuldades para manter os serviços básicos de saúde, principalmente com a falta de médicos na principal unidade de referência da região, o Hospital de Dianópolis, que além de estar com poucos profissionais, sofre com problemas estruturais.

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