Comissão de Revisão do Plano Diretor de Palmas finaliza etapa Leitura da Cidade

A comissão de Revisão do Plano Diretor de Palmas promoveu a 23ª reunião encerrando a etapa Leitura da Cidade com moradores do Setor Taquaralto, na noite desta terça-feira, 29

A comissão de Revisão do Plano Diretor de Palmas promoveu a 23ª reunião encerrando a etapa Leitura da Cidade com moradores do Setor Taquaralto, na noite desta terça-feira, 29, na Escola Municipal de Tempo Integral Jorge Amado, com público recorde de mais 100 representantes da comunidade local.

 

A reunião faz parte do cronograma de ações previsto pelo Ministério das Cidades que determina que as cidades com mais de 25 mil habitantes revise o Plano Diretor a cada 10 anos.

 

Para o consultor para empreendimentos imobiliários e morador do Setor Taquaralto, Artur Richester, que tem participado de várias reuniões, a metodologia tem sido bastante criteriosa, principalmente ouvindo a população. Segundo Richester, Palmas é uma capital nova e vale a pena planejar antes, para não demolir depois. "Tenho certeza que esse trabalho vai chegar a uma melhor conclusão para Palmas. É necessário ouvir as pessoas que reclamam, seus anseios, mas temos também  que olhar o futuro da cidade", disse acrescentando que quando se agrega os valores atuais com uma visão de futuro,  se começa a direcionar o crescimento da cidade.

 

Organograma

 

As 23 reuniões denominadas Leitura da Cidade, iniciou em junho de 2016, e percorreram todas as regiões da Capital, de Norte a Sul, incluindo a zona rural. Na ocasião, a Comissão discutiu com os participantes questões locais, bem como assuntos de interesse geral do Município. Participaram do processo várias entidades organizadas como: associações de moradores, associações comerciais, entidades de classes, universidades, OAB, Banco do Brasil, Caixa, Conselhos e população em geral. Mais de duas mil pessoas, representando diversos segmentos sociais, participaram das reuniões.

 

 

Novas etapas

O presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Palmas, Ephim Shluger, explica que aconteceram 27 reuniões entre setoriais e comunitárias até o momento, e que as colocações e comentários feitos pela população foram de grande valia para a leitura da cidade. "Através dessa interação nós podemos responder e corresponder aos anseios da população".

 

Segundo Shluger, se não houver a participação da população, o processo é ilegítimo, e finalizado essa etapa a equipe especializada irá preparar os relatórios técnicos para se fazer a análise e o diagnóstico que nortearão nossos próximos passos. "O diagnóstico nos dará as linhas mestras das políticas públicas que devem ser implantadas, combinadas com os instrumentos de mobilidade urbana e a ocupação do uso do solo, para termos uma Palmas agradável de se viver daqui dez anos", disse o presidente.

 

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