Nas comemorações dos 120 anos da assinatura do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Brasil e Japão, o embaixador japonês no Brasil, Kunio Umeda visita o Estado para participar do 7º Festival de Cultura Japonesa do Tocantins, que começa nesta sexta-feira, 14, e segue até o sábado, 15.
O evento começa a partir das 18 horas, na Praça dos Girassóis, em Palmas, e reunirá fãs da cultura oriental, além de oferecer várias atrações como dança, música, shows nacionais, apresentações de tambores, comidas típicas, 
oficina de origami. O evento reunirá ainda exposições, cerimônia do chá, bonsai, copslay, oficinas de origami e outras atividades.
Esse ano, o festival tem como tema a comemoração dos 120 anos do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Brasil e Japão. Na culinária japonesa, o evento conta com a presença do Chef Thiago Siintani, vencedor do Prêmio Dólmã, o maior da gastronomia brasileira. O cardápio tem como principais atrações o yakisoba, os sashimis e os sushis.
Segundo o presidente da Associação Nipo Brasileira do Tocantins, Nelson Kazuo Nakamura, além de ser uma oportunidade de conhecer mais a cultura japonesa, é um momento de reconhecimento da irmandade entre os países e amplia o comprometimento com a nação japonesa. "Afinal, o Brasil é o país com maior número de nipo-descendentes do mundo. Hoje a cultura, as tradições e a culinária japonesa fazem parte da cultura brasileira", disse.
Audiência com o governador
O embaixador Kunio Umeda será recebido pelo governador Marcelo Miranda, em audiência para apresentação do Sistema Koban, modelo de policiamento comunitário japonês. Na ocasião, também visitarão o Tocantins, empresários japoneses de diferentes ramos, com interesse de investir no Estado.
O sistema Kõban remonta ao século 19 e trata-se de uma base física da estrutura da Polícia Comunitária no Japão, adotado por diversos países, entre eles: Estados Unidos, Taiwan, Brasil e Coréia do Sul. Nestes pequenos postos urbanos trabalham entre três a quatro oficiais de polícia, que agem preventivamente aconselhando a comunidade local sobre criminalidade, visitando domicílios habitados por pessoas que carecem de atenção especial e fomentando reuniões com os mais velhos e os líderes da comunidade.
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