Família tem confirmação de que irmão de Sophia é compatível e pode doar medula

Sophia ainda passa por mais três blocos de internação para receber quimioterapia, em São Paulo. A expectativa é que a cirurgia ocorra entre dois meses e meio a três meses.

Sophia luta há mais de 3 anos contra a doença
Descrição: Sophia luta há mais de 3 anos contra a doença Crédito: Divulgação/Facebook

A luta da pequena palmense Sophia Ramalho Quinta, de 7 anos, ganha força e os dias de internação podem estar chegando ao fim. Segundo informações repassadas pelo pai da menina, Marcellus Quinta, ao T1, a equipe médica do hospital onde a menina está internada em São Paulo confirmou, na manhã desta quarta-feira, 23, que o irmão mais novo de Sophia, Samuel, de 4 anos, é compatível e poderá ser o doador de medula. O exame foi realizado no último dia 21.

 

“Estamos muito felizes com a notícia da compatibilidade entre Sophia e Samuel. Agora ela vai fazer mais três blocos de internação para receber quimioterapia, em São Paulo. Enquanto isso, estamos organizando a documentação e o Hospital vai prepará-la para a transferência ao Hospital de Jaú (SP), onde o transplante é feito. A expectativa é que a cirurgia ocorra entre dois meses e meio a três meses”, destaca Marcellus.

 

Em página criada no Facebook, a família de Sophia realizou várias campanhas para mobilizar doares e mantem atualizações sobre o estado de saúde da menina, que ganhou a solidariedade de milhares de pessoas em todo o país. A página “Mundo de Sophia” conta com mais de 15 mil seguidores.

 

Sophia luta há mais de 3 anos contra a doença e já passou por internações no HPG e em hospitais particulares de Palmas, até ser transferida, em julho deste ano, para hospital em São Paulo, onde passa por tratamento atualmente.

 

A doação de medula

Segundo as informações do Ministério da Saúde, todas as pessoas que tenham entre 18 e 55 anos e boa saúde, ou seja, não tenham doenças incapacitantes ou infecciosas, podem ser doadores de medula óssea, que é retirada da bacia através de punções. O procedimento é feito sob anestesia e o doador se recompõe em 15 dias.

 

É preciso preencher um formulário com informações pessoais e então é coletada uma amostra de 5 a 10 ml de sangue para testes que vão determinar as características genéticas para a compatibilidade entre o possível doador e o paciente. Se a compatibilidade for comprovada, o doador é convidado para exames complementares e finalmente para a doação. Conforme as estatísticas do Ministério, a chance de encontrar uma medula compatível é de uma em 100 mil.

 

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