Fundação de Meio Ambiente monitora recuperação de área na nascente do Taquarussuzinho

O trabalho é realizado de acordo com o plano de recuperação apresentado pelo proprietário da área, após ter sido analisado e aprovado pela equipe de Controle Ambiental da FMA

Nascente do córrego Taquarussuzinho havia sido represada
Descrição: Nascente do córrego Taquarussuzinho havia sido represada Crédito: Foto: Divulgação

A recuperação da área de preservação permanente na nascente do córrego Taquarussuzinho, que havia sido represada para formação de uma estrutura de lazer, teve início neste mês de março e está sendo monitorada por técnicos da Fundação Municipal de Meio Ambiente, que estiveram no local nesta segunda-feira, 27. O trabalho é realizado de acordo com o plano de recuperação apresentado pelo proprietário da área, após ter sido analisado e aprovado pela equipe de Controle Ambiental da FMA.

 

O caso do barramento da nascente do Taquarussuzinho esteve em evidência durante o longo período de estiagem pelo qual passou a região de Palmas no ano passado, devido à sensível queda no volume de água de um dos principais atrativos do distrito, a Cachoeira Roncadeira, que é abastecida pelo curso d’água represado. Após intervenção dos órgãos ambientais do município e do Estado, o proprietário foi autuado por crime ambiental, recebeu uma multa de R$ 108 mil reais e terá que recompor a área.

 

O plano de recuperação prevê o plantio de mudas nativas no entorno e também no local que antes estava inundado. Plantadas no período chuvoso, as mudas terão acompanhamento no período seco. O diretor de Controle Ambiental da FMA, Adriano Pinto, explica que o trabalho, feito com máquinas, terá que ser desfeito manualmente. “Utilizar equipamento pesado para retirada das paredes de alvenaria da piscina pode causar outros danos”, considera.

 

O presidente da FMA, Evercino Moura dos Santos Júnior, explica que as atividades de fiscalização ambiental serão intensificadas em todo o município, tanto no setor urbano como rural, com os objetivos de esclarecer a comunidade e coibir ilícitos ambientais. Na cidade serão empreendimentos como postos de combustível, oficinas, indústrias e demais atividades com potencial poluente. No campo serão observados os casos de microparcelamento, barramentos, desmatamento irregular e captação de água sem outorga, por exemplo. Queremos dar a devida atenção à causa ambiental”, considera o presidente.

Comentários (0)