Justiça marca audiência com médicos sobre morte de menino com diagnóstico errado

Um ano e três meses após a morte de Micael Asafe, a audiência com os médicos e a UPA onde ele foi atendido acontece no próximo dia 23. Ele teve dois diagnósticos errados e faleceu no ano passado.

Micael Asafe tinha 13 anos
Descrição: Micael Asafe tinha 13 anos Crédito: Arquivo da Família

A audiência sobre o caso Micael Asafe está marcada para o próximo dia 23 de setembro, às 9h30 no fórum de Araguaína. A ação judicial por danos morais é movida por Sidney Barbosa, pai de Micael, contra a médica e o médico que teriam realizado o diagnóstico errado e contra a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Araguaína, onde ele foi atendido. O Ministério Público vai acompanhar a audiência.

 

O adolescente foi diagnosticado na UPA com virose e depois com suspeita de apendicite quando na verdade ele tinha meningite bacteriana. O diagnóstico correto foi dado no Hospital Regional de Araguaína (HRA) quando Micael já não tinha mais os movimentos das pernas.

 

Asafe ficou internado por 12 dias. No dia 2 de junho de 2014 deu entrada no HRA e com o diagnóstico de meningite foi transferido para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT) e com a piora no seu estado de saúde, no dia 3, foi solicitada transferência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e somente  no  dia 5 foi transferido para a UTI do HRA, segundo informou, na época, a Secretaria de Saúde. Lá ele ficou até dia 14 de junho quando não resistiu e veio a falecer.

 

Na época Sidney Barbosa contou ao T1 que buscou a justiça tendo em vista que precisa saber o que aconteceu e segundo ele “tem muita coisa vaga nessa história”.

 

Procurado pelo Portal, Sidney disse que nesses um ano e três meses após a morte de seu filho espera que a justiça seja feita. “Falei diversas vezes que meu filho não podia esperar e não era ouvido”, disse comovido o pai ao ressaltar que “não deseja isso para a família de ninguém”.

 

Leia Mais:

 

Após diagnósticos errados e espera por UTI, menino com meningite morre no HRA

Comentários (0)