Medicamentos solicitados por médico de UPA já estão disponíveis, informa prefeitura

Conforme o documento, ivermectina, azitromicina, cloroquina, analgésicos e anti-inflamatórios, utilizados para tratar sintomas da Covid-19, estão disponíveis nas duas Unidades de Pronto Atendimento

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Em nota encaminhada à imprensa, na manhã desta terça-feira, 18, a Prefeitura de Palmas informa que a rede de saúde do município já encontra-se abastecida com medicamentos requeridos por médico da UPA Sul, em áudios que circularam nas redes sociais, no início de agosto. O Ministério Público do Estado (MPE) também chegou a recomendar a aquisição dos remédios. Confira a nota aqui.


 

Conforme o documento, ivermectina, azitromicina, cloroquina, analgésicos e anti-inflamatórios, utilizados para tratar sintomas da Covid-19, estão disponíveis nas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Capital.


 

A gestão afirma, ainda, que em vista a alta demanda por esses tipos de fármacos, a distribuição dos medicamentos é restabelecida diariamente e que os mesmos estão sendo disponibilizados nas farmácias municipais localizadas nas Unidades de Saúde da Família (USFs) da Arno 71 (603 Norte), Arse 13 (108 Sul), Arso 41 (403 Sul), Arse 122 (1.206 Sul), USF Laurides Milhomem do Jardim Aureny III, Policlínica de Taquaralto, Centro de Atenção Especializada à Saúde Francisca Romana Chaves (Policlínica da Arno 31), Taquaruçu, Taquaruçu Grande e Buritirana.


 

Entenda 

 

O Ministério Público do Tocantins (MPE) encaminhou no dia 6 de agosto uma recomendação à secretária de Saúde de Palmas, propondo que fosse sanada uma série de deficiências no atendimento prestado na UPA Sul, referente principalmente ao tratamento da Covid-19. 

 

 

Segundo as informações dos profissionais de saúde, encontram-se em falta diversos medicamentos que precisam ter seu estoque regularizado, sendo eles: Ranitidina, Complexo B, Dramim, Hidralazina, medicamentos para uso em paradas cardiorrespiratórias, Dipirona, Paracetamol, Azitromicina, Ivermectina, Hidroxicloroquina, Alopurinol, Amitriptilina, Fenobarbital, Amoxilina, Permetrina, Doxiciclina, Doxasozina, Cinarizina, Miconazol, Levomepromazina, Clomipramina, Fenitoína, Bromazepam, Biperideno, Budesonida, Dexametasona, Carvedol, Metoprolol, Dexametasona, Metildopa, Levotiroxicina, Gliclazida e antibióticos injetáveis utilizados em pacientes graves de Covid-19. A recomendação dizia que os medicamentos deveriam adquiridos em conformidade com a demanda local, para que não ocorra um rápido desabastecimento.

 


A recomendação do MPE veio após áudios de um médico, que circularam nas redes sociais, relatando a falta de medicamentos e testes para diagnóstico da Covid-19 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA Sul) de Palmas. A nova secretária municipal de Saúde, Valéria Paranaguá, em nota oficial encaminhada à imprensa, à época, informou que uma das primeiras medidas à frente da Semus foi solicitar um relatório circunstanciado sobre o abastecimento de medicação nas unidades de saúde do Município, com prioridade nas UPAs, que estão recebendo um fluxo de pacientes além da sua capacidade neste momento.

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