Moradores de Porto Nacional fazem caminhada pedindo paz no município

Caminhada ocorre após o assassinato do de Dimas Araújo Rocha, de 65 anos, ocorrido no último dia 19, ocorrido no Cartório em que trabalhava

Mobilização percorre várias ruas do município
Descrição: Mobilização percorre várias ruas do município Crédito: Val Rodrigues

Centenas de pessoas, vestidas de branco e empunhando faixas, percorreram trecho entre a Praça do Centenário, no Centro de Porto Nacional, até o cemitério no Setor Vila Nova, em mobilização pela paz neste domingo, 25. A caminhada ocorre após o assassinato do de Dimas Araújo Rocha, de 65 anos, ocorrido no último dia 19, ocorrido no Cartório em que trabalhava.

 

Os participantes da mobilização, que reuniu ainda autoridades como deputados e vereadores ligados ao município, buscaram evidenciar a violência crescente no município que, de acordo com os moradores, sofre com a ausência da polícia e da falta de seu aparelhamento.

 

Segundo moradores, o município contaria com apenas três viaturas. “Só ontem soubemos de três ocorrências na cidade, com tiros e uma pessoa teria morrido”, disse a professora universitária, Vera Lúcia Aires Gomes Silva, cunhada de Dimas.

 

“Estamos conclamando as nossas autoridades para que reforcem o nosso policiamento, que nossos policiais tenham armamento e estrutura material para que possam ir atrás desses bandidos que continuam soltos. Estamos pedindo socorro”, reforçou a moradora.      

     

A psicóloga Tânia Maria Aires Gomes Rocha, esposa da vítima, falou sobre a sensação de insegurança vivida pela comunidade. “Já vivíamos uma grande sensação de insegurança que só fez aumentar com a perda do Dimas, uma pessoa simples, do bem, que tinha uma grande envergadura moral, agora queremos ao menos a justiça, não apenas por ele, mas também pela comunidade de Porto Nacional”.

 

O servidor público estadual, Nélio da Silva Brito, parente da vítima, ressalta que Rocha é mais um portuense que entrou para a estatística da violência no município. “Hoje é a nossa família que sofre, amanhã poderá ser outra família por conta desta violência que impera no município, por isso todos temos que dar as mãos, comunidade e autoridades, porque embora não seja um problema só local, precisamos começar a fazer a diferença ao menos através da nossa localidade”, reforçou.  

 

​(Com informações de Val Rodrigues)​

 

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