MPE pede suspensão de contrato de monitoramento do trânsito; prefeitura avaliará

MPE alega supostos indícios de irregularidades no processo licitatório dos contratos com as empresas, após Inquérito Civil instaurado pela 9ª Promotoria da Capital no dia 25 de novembro

Prefeitura de Palmas recebe recomendação do MPE
Descrição: Prefeitura de Palmas recebe recomendação do MPE Crédito: Foto: Divulgação

O Ministério Público Estadual (MPE) recomendou à Prefeitura de Palmas que suspenda o contrato entre o Município e o Consórcio Palmas, para prestação de serviços de monitoramento e fiscalização de trânsito. O MPE alega supostos indícios de irregularidades no processo licitatório dos contratos com as empresas, após Inquérito Civil instaurado pela 9ª Promotoria da Capital no dia 25 de novembro.

 

Conforme o MPE, pareceres do Tribunal de Contas Estadual (TCE) questionam pontos das licitações, apontando suposto direcionamento da licitação, com suspeitas de que a minuta do edital foi fornecida pronta ou a editar, para a Prefeitura de Palmas. Os pareceres são resultado de uma representação do MPE e do Ministério Público de Contas (MPC) contra a Secretaria de Trânsito e Transporte de Palmas, questionando a legalidade dos editais publicados no Diário Oficial de Palmas de 25 de abril deste ano, que notificaram mais de 30 mil supostas infrações de trânsito cometidas nos meses de setembro e outubro de 2015.

 

O promotor de Justiça Edson Azambuja resolveu na última sexta-feira, 25, recomendar ao secretário da pasta, Christian Zini Amorim, que realize a suspensão imediata do contrato com o consórcio, “evitando assim maiores danos ao patrimônio público da Capital, já que o contrato no valor de R$ 432 mil está em vigor”. O promotor também pede a anulação do Processo Administrativo que deflagrou o procedimento licitatório e consequentemente do contrato, para que, no prazo mínimo de 90 dias, seja deflagrada e concluída uma nova licitação, na modalidade Concorrência Pública, para a contratação de nova empresa/consórcio especializado na prestação dos serviços de monitoramento e fiscalização automática de trânsito.

 

Em nota, a prefeitura de Palmas informou que o documento que faz a recomendação será analisado junto à Procuradoria Geral do Município e que posteriormente se manifestará sobre o assunto.

 

 

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