A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou na terça-feira, 18, que o tratamento de radioterapia para pacientes oncológicos que recebiam atendimento em Araguaína passará a ser realizado em Imperatriz (MA), para onde os pacientes devem ser encaminhados ainda esta semana. O tratamento será no Centro de Prevenção e Tratamento de Câncer (Oncoradium), com despesas de transporte e hospedagem custeados pelo Estado, após a interdição da máquina do Hospital Regional de Araguaína, pela Vigilância Sanitária.
O secretário de Estado da Saúde, Samuel Braga Bonilha, acompanhado de técnicos da Sesau, esteve em Araguaína e em Imperatriz na segunda-feira, 17, para finalizar detalhes da transferência dos pacientes. “É obrigação do Estado garantir um atendimento adequado para os pacientes até que seja solucionados o problema do equipamento de radioterapia em Araguaína, e isso está sendo providenciado. No sábado, 15, já havíamos informado para os pacientes que a continuidade do tratamento seria realizado em Imperatriz e que nenhum paciente seria prejudicado”, disse Bonilha.
Segundo o superintendente de Assuntos Jurídicos da Sesau, Pablo Vinícius Félix de Araújo, com a interdição temporária do equipamento, o Instituto Oncológico Ltda, empresa responsável pelo serviço de radioterapia, já foi notificado para que sejam mantidos os atendimentos dos pacientes e apresentados os documentos necessários para sanar as pendências e liberação do equipamento que fica em Araguaína, mas até o momento a empresa não se manifestou sobre o assunto.
O serviço de radioterapia em Araguaína foi suspenso por uma pendência junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) relativa ao processo de importação do acelerador linear, máquina utilizada no procedimento de radioterapia. Segundo a Sesau, o serviço será retomado em Araguaína tão logo sejam atendidos os critérios da Vigilância Sanitária Estadual e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Com a interdição foram suspensos os procedimentos de radioterapia e braquiterapia no centro oncológico do Hospital Regional de Araguaína, que podem ficar parados por até 90 dias. No final do ano passado, alguns pacientes tiveram que ser levados para Goiás por causa de falhas no equipamento. A máquina ficou parada por vários meses.
(Com informações da Ascom/Sesau)
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