Policiais militares salvam recém-nascida que estava engasgada e desacordada em Guaraí

O bebê se engasgou em um procedimento de inalação que obstruiu suas vias aéreas e foi salva na noite de segunda-feira, 26

Policiais do 7º BPM realizaram manobra que salvou a vida do bebê recém-nascido.
Descrição: Policiais do 7º BPM realizaram manobra que salvou a vida do bebê recém-nascido. Crédito: Divulgação/PM

Uma recém-nascida de 11 dias foi salva por policiais militares na noite de segunda-feira, 26, em Guaraí, após se engasgar em um procedimento de inalação que obstruiu suas vias aéreas, deixando-a sem respirar.

 

Por volta das 22h, uma jovem apavorada com uma criança de colo, acompanhada da avô e outra mulher, chegaram ao 7º Batalhão pedindo socorro pois sua filha, recém-nascida, estava desmaiada. Imediatamente, o subtenente Robson Pereira da Silva, avaliando o estado do bebê, iniciou os primeiros socorros com massagens cardíacas e dorsais, conseguindo assim reanimar a criança e estabilizar seus sinais vitais.

 

“Incrível o que aconteceu. No momento em que recebi a criança, percebi que seu estado era crítico, o bebê já estava bem roxo, sem respiração e com as mãozinhas e pezinhos gelados. Daí vi o desespero da mãe e pensei que não daria tempo de levar para o hospital, o bebê poderia morrer. Foi quando comecei o procedimento de primeiros socorros e graças a Deus deu tudo certo, a criança voltou a respirar”, relembrou o subtenente Robson Pereira da Silva.

 

Após estabilizar a recém-nascida, a equipe policial composta pelo 2º sargento Edilson da Silva Melo e 3º sargento Leonardo Lemos Macedo se deslocou com a criança e sua mãe para o Hospital Regional de Guaraí. Durante o deslocamento, a criança mais uma vez parou de respirar e com persistência e sem medir esforços, foram realizados novos procedimentos de massagem cardíaca e dorsal até que o bebê conseguiu expelir uma secreção que impedia a passagem de ar pelas vias aéreas, e voltou a respirar. Chegando ao hospital, o bebê foi entregue com vida à equipe médica plantonista.

 

“A primeira coisa que pensei foi na Polícia, pelo fato de terem treinamento para realizar os primeiros socorros. Eu iria demorar para chegar no hospital e conseguir o socorro necessário. Quando ela crescer saberá que foi salva por heróis de farda e estaremos aqui para reconhecer o trabalho de vocês com gratidão”, desabafou a mãe após ver que a vida de sua filha não corria mais perigo.

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