Quem precisou usar os serviços do aplicativo Uber, prestadora de serviços eletrônicos na área do transporte privado urbano, nesta sexta-feira, 7, em Palmas, se surpreendeu com os preços das corridas que tiveram uma considerável alta. Atualmente, em Palmas, há cerca de 300 motoristas que contratam o Uber como aplicativo para prestação de serviço.
Uma corrida que geralmente custava R$ 7, hoje no aplicativo estava marcando entre R$ 21 a R$ 25, como relatou o estudante de engenharia ambiental José Pedro ao T1 Notícias. O estudante tentou usar o serviço durante o período da tarde, mas acabou optando pelo transporte coletivo por achar que o valor cobrado não compensava a corrida com o Uber.
A alta no valor do serviço acontece logo após Medida Provisória da Prefeitura de Palmas, que regulamenta o Uber na Capital, entrar em vigor. A MP estipula algumas normas para executar o serviço de transporte motorizado privado e remunerado de passageiros em Palmas, como identificação externa nos veículos, curso de formação, cobrança de taxa de 0,10 centavos por quilômetro rodado, dentre outras.
O motorista de Uber Matheus Franco Carvalho disse ao T1 que como a medida provisória entrou em vigor hoje, acabou retraindo alguns “ubers” de Palmas, já que a maioria “está com medo de ter o seu veículo apreendido e receber multas”, informou.
De acordo com a MP, no caso de descumprimento da Medida, a empresa que controla o serviço pode pagar multas entre R$ 1,5 mil e R$ 9,3 mil e o motorista de R$ 156 e R$ 936.
Matheus explicou que o preço das corridas subiu porque nesta sexta a demanda está sendo maior que a oferta de carros. “Como há poucos carros e muita demanda, a tarifa fica dinâmica”.
Câmara Municipal
A Medida Provisória de nº 16/2017 do Executivo foi debatida ontem, 6, em reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara Municipal de Palmas. O processo foi lido sobre protestos de motoristas de Uber, mototaxistas e taxistas que acompanhavam do plenário.
A Defensoria Pública Estadual recomendou a suspensão do decreto nesta sexta-feira, 7, após um grupo de cerca de 50 motoristas do aplicativo Uber terem recorrido à DPE-TO, na quinta-feira, 6, contra o Decreto.
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