Professores passam por capacitação para atender cerca de 1200 alunos com deficiência

Também participaram do evento, realizado pela Secretaria Municipal de Educação, orientadores educacionais e gestores das unidades de ensino que comportam as salas de recursos.

Crédito: Divulgação

A primeira formação do ano letivo de 2019 aos professores das salas de recursos voltadas a crianças e adolescentes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação foi promovida nesta quarta-feira, 6, no Instituto Vinte de Maio, em Palmas.

 

Também participaram do evento, realizado pela Secretaria Municipal de Educação, orientadores educacionais e gestores das unidades de ensino que comportam as salas de recursos.

 

A partir deste primeiro encontro, novas reuniões passam a acontecer mensalmente com o objetivo de aplicar a nova política educacional para a educação inclusiva, que deve atender alunos com necessidades específicas da escola, bem como a comunidade. “A sala de recursos atende a até 20 alunos, de todas as faixas etárias, independente do público da escola. Ou seja, pode haver um aluno da EJA matriculado na sala de recursos que funcione em uma escola de ensino fundamental”, explica a coordenadora das Salas de Recursos Multifuncionais Monique Figueras.

 

A capacitação acontece com recursos humanos da própria Semed, já que os professores são especialistas aptos a se capacitarem um ao outro, esclarece Monique. “Somente em demandas específicas temos a necessidade de trazer palestrantes e profissionais em educação inclusiva de outras instituições. Um destes casos é na identificação de alunos com altas habilidades, para o qual devemos recorrer a profissionais que não atuam em Palmas”, explica a coordenadora.

 

Presente na abertura do evento, a secretária municipal de Educação Juscéia Garbelini ressaltou que o lema da Capital, sob o comando da prefeita Cínthia Ribeiro, é Palmas Cidade Inclusiva. “São muitas responsabilidades no âmbito da educação especial. Temos que assegurar uma equipe de profissionais especializados para atender à demanda de escolarização destes estudantes que demandam atendimento especializado”, disse a secretária.

 

A Semed contabilizou cerca de 1200 alunos frequentando a rede de ensino nas 13 deficiências sistematizadas pelo Ministério da Educação em 2018. Para atender ao aumento da demanda, a quantidade de salas de recursos subiu para 45, sendo três em funcionamento durante o período noturno, nas escolas Henrique Talone Pinheiro, Beatriz Rodrigues e Maria Júlia.

 

(Com informações da Ascom Semed)

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