Ricardo Ayres garante que haverá infraestrutura em área onde casas seriam derrubadas

Secretário de Desenvolvimento Urbano, Ricardo Ayres disse que suspensão de desocupação só foi possível devido área pertencer ao conjunto de regiões que compõem ao Programa de Regularização Fundiária

Ricardo Ayres comemora decisão de juiz
Descrição: Ricardo Ayres comemora decisão de juiz Crédito: Divulgação

O juiz Edimar de Paula, da 4ª Vara Cível de Palmas suspendeu na tarde desta quarta-feira, 26, o decreto de desocupação de áreas localizada no Setor União Sul, na Capital. A medida previa a derrubada de casas construídas no setor, o que iria afetar diretamente cerca de 170 famílias, que residem na área a cerca de cinco anos.

 

A suspensão se deu após os representantes das famílias buscarem junto a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Regularização Fundiária e Serviços Regionais (Sedurf) uma forma de regularizar o setor, sem que houvesse a derrubada das residências.

 

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Urbano, Ricardo Ayres a medida só foi possível devido a área pertencer ao conjunto de regiões que compõem ao Programa de Regularização Fundiária, assinado pelo prefeito de Palmas Carlos Amastha e entregue na Câmara de Vereadores no dia 09 de março.

 

“O projeto já está tramitando nas comissões da Câmara de Vereadores e vai promover a regularização fundiária de importantes bairros de nossa Capital, incluindo o Setor Sul. Os moradores ocupam estas áreas há muitos anos e seria inaceitável tirar essas pessoas de suas casas”, explicou Ricardo Ayres, ao garantir que a Prefeitura, após esta regularização, vai implantar infraestrutura e equipamentos públicos como escolas, creches e postos de saúde.

 

Famílias comemoram

 

A presidente da Associação de Moradores do Setor União Sul, Jane Brandão disse que as famílias estão comemorando a conquista, porque além do medo de perder suas casas, a maioria não tem sequer um parente em Palmas para abriga-los.

 

“Estamos todos muito felizes porque conseguimos encontrar uma solução para esse problema, as famílias do União Sul tem dedicado tudo o que tem para construir suas casas, não teríamos para onde ir”, comemorou Jane Brandão.

 

Já a dona de casa Maria Raimunda da Silva comentou que estava muito preocupada com a possibilidade de deixar sua residência, porque não tinha para onde ir. “Quase não acreditei quando fiquei sabendo da decisão do juiz, porque agora posso dormir mais tranquila”, disse.

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