Os servidores da Educação de Palmas decidiram, em assembleia geral realizada na manhã desta terça-feira, 15, não aceitar as propostas apresentadas pela Secretaria Municipal da Educação (Semed) e elaboraram uma contraproposta que será protocolada na tarde de hoje, diretamente ao prefeito Carlos Amastha.
Segundo o presidente da regional de Palmas do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado (Sintet), Joelson Pereira, uma nova assembleia acontece no próximo dia 30.
Ao todo o Sintet apresentou nove pontos de reivindicação para a gestão municipal sendo que seis deles são considerados pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) como atendidas e ao T1 Joelson confirmou que esse também é o pensamento da categoria, mas ele ressaltou o projeto de salas integradas e a meritocracia, que não estariam agradando os educadores.
Ainda segundo Joelson os servidores não recebem desde 2014 os benefícios garantidos no plano de carreira, que são os por aperfeiçoamento profissional e por tempo de serviço, e este ainda é um ponto de embate com a Semed. “Temos mais de mil que não foram pagos, ou seja, os servidores se aperfeiçoaram e não estão recebendo o que lhes é de direito”, explicou.
Além dos benefícios os servidores da educação pedem o compromisso da gestão no sentido de garantir os 30% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Educação. Hoje são investidos 25%, mas o Plano Nacional de Educação prevê o aumento para 30%. O outro ponto que ainda não é consenso é a forma de reajuste, que o Sintet cobra que ele seja baseado no custo aluno. Outra reivindicação é a climatização das salas de aula das escolas.
“Na contraproposta o Sindicato estipula um prazo de 15 dias para que o prefeito se manifeste sobre nossas reivindicações. Estamos abertos a negociações, mas se não houver resposta analisaremos a opção da greve após o fim desse prazo, no final do mês”,afirmou Joelson.
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