Sindicato dos caminhoneiros pede suporte contra o novo coronavírus em Luzimangues

O presidente da entidade ressaltou que nessa época o fluxo de caminhão no pátio é muito grande, devido o descarregamento da produção agrícola

Imagem ilustrativa
Descrição: Imagem ilustrativa Crédito: Reprodução

O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros do Estado Tocantins, José Aparecido solicitou esta semana que a Vigilância Sanitária de Porto Nacional dê orientação aos caminhoneiros contra a infecção do coronavírus, no pátio da Norte-Sul em Luzimangues, distrito daquele município. Em resposta ao T1, a Prefeitura de Porto disse apenas que já providenciou a compra de equipamentos para a execução dessa demanda em lugares de grande movimentação.

 

O presidente da entidade ressaltou que nessa época o fluxo de caminhão no pátio é muito grande, devido o descarregamento da produção agrícola, no qual sobressai o transporte da soja, havendo com isso alto risco de contaminação pelo coronavírus.

 

Aparecido lembra que muitos caminhoneiros vêm se contaminando, com alguns óbitos pela Covid-19. Com isso, pede orientações dos órgãos competentes de Porto Nacional para evitar que o mal se alastre ainda mais entre a categoria.

 

O sindicalista lembra que em todo o Estado existem outros locais de concentrações de caminhoneiros, como postos de combustíveis, onde eles abastecem ou descansam, e diversos locais de distribuição e carregamentos, os quais merecem os mesmos cuidados.

 

José Aparecido afirmou que já recebeu informações de que a Secretaria de Saúde de Porto Nacional irá atender seu pedido, e se ainda não enviou irá enviar ao local, profissionais para dar o suporte solicitado.

 

“O serviço desenvolvido pelo caminhoneiro é muito arriscado diante da pandemia, pois ele tem que transitar por diversos locais e regiões correndo o risco da contaminação”, afirma Aparecido.

 

Segundo o sindicalista a entidade tem que colaborar, pedindo de forma respeitosa que as autoridades sanitárias, a título de orientação, possam evitar a contaminação e perda de vidas desses colaboradores do progresso nacional e responsáveis pelo pão na mesa das famílias brasileiras.

 

“Caminhão parado causa prejuízo, e mais, o caminhoneiro tem compromissos com a sobrevivência da sua família e com o transporte das riquezas do país. Além disso, o caminhoneiro parado é triste, agora mais que nunca ele precisa de estímulo e das orientações sobre as medidas do Ministério da Saúde para se livrar desse mal”, destaca o presidente.

Comentários (0)