O presidente regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins, Joelson Pereira, disse ao T1 na manhã desta quarta-feira, 14, que a greve está tomando força à medida que a categoria sente os impactos de medidas da gestão, que segundo ele “arma manobras para tentar desmoralizar os servidores da Educação, tentando minar a greve, usando de artifícios para ludibriar a população”, disse.
Joelson explicou que o Sintet realizou na manhã desta quarta-feira um levantamento nas escolas e que foram apuradas irregularidades que serão levadas ao Conselho Municipal de Educação e à Câmara de Vereadores. “Pudemos constatar que havia monitores assumindo o papel de professores, merendeiras e ajudantes de limpeza cuidando de alunos e ainda atividades recreativas nas quadras de esporte, tudo para tentar despistar a sociedade e dizer que tem aulas normais nas escolas”, pontou.
Os grevistas vão realizar na tarde desta quarta, na região Norte da Capital, uma manifestação, que segundo Joelson será “pacífica, com a motivação de conscientizar a população sem que para isso a gente promova algum tipo de ato que prejudique o comércio local”.
De acordo com o presidente do Sintet, as negociações com o secretário de Educação do Município, Danilo de Melo não tem como acontecer, pois para a categoria o gestor tem sido visto de forma negativa. “A limitação e falta de credibilidade do Danilo com a categoria é nítido, porque ele tem tentado punir quem está de greve e isto está construindo uma imagem negativa dele”, comentou Joelson.
O presidente do Sintet elogiou a atuação da Câmara de Vereadores de Palmas e disse que a participação deles nos diálogos está trazendo para a categoria a expectativa de sensibilizar o prefeito Carlos Amastha. “Os vereadores nos ouviram, já marcaram para a próxima segunda uma reunião com o prefeito e ficaram de sentar com a gente na próxima terça para passar o que ficou acordado na reunião”.
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