Veja aponta Palmas como uma das melhores cidades para se viver; Amastha comemora

Capital mais jovem do país é referência em qualidade de vida. Prefeito comenta destaque e diz que isso é resultado de 4 anos de muito trabalho

Crédito: Divulgação/ Antônio Gonçalves

Considerada como uma das cidades brasileiras com maior desenvolvimento nos últimos anos, Palmas ganhou o título de melhor “Capital da região Norte do País para se viver”. A avaliação, divulgada pela revista Veja, na edição deste domingo, 25, foi baseada no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e destacou como pontos altos da Capital tocantinense a longevidade da população (74,61 anos), a renda (R$ 1.087 per capita ao mês) e os indicadores da educação. Palmas foi descrita ainda como um "canteiro de obras, com várias construções espalhadas em suas avenidas largas.”

 

Em entrevista por telefone ao T1 Notícias na tarde desta segunda-feira, 26, o prefeito Carlos Amastha repercutiu a publicação da Revista Veja que destacou Palmas como a melhor capital do Norte do Brasil para se viver. Para o gestor municipal, “o número é uma repercussão lógica dos quatro anos de trabalho”. Amastha disse que “foram quatro anos de muito trabalho nesse sentido. Não para ver esse número. Mas para ver as coisas acontecerem. O destaque é uma consequência desses esforços”.

 

Sobre uma área que ele destacaria como quesito importante para que Palmas conseguisse essa colocação, o prefeito brincou que “prioridade é coisa de gente incompetente, não existe essa palavra no meu dicionário. Tudo é prioridade. Temos que fazer tudo” e completou: “mas se tem uma coisa que me enche de orgulho é a universalização da rede de coleta e tratamento de esgoto. Foi um investimento que garante longevidade, qualidade de vida, a repercussão disso é muito grande”. Amastha pontuou que graças à coleta e ao tratamento do esgoto, as pessoas adoecem menos e cada R$ 1 investido nessa área representa R$ 4 de economia em despesa na Saúde.

 

O prefeito da Capital também elencou os eventos esportivos que Palmas recebeu nos últimos anos, como os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas e o Iron Man, que abriram os olhos do mundo para a capital mais jovem do Brasil. Amastha ainda destacou áreas como Saúde e Educação, em que o município tem trabalhado para chegar à excelência de serviço.

 

“Ficamos como a melhor cidade do Norte do Brasil. Mas se somarmos Centro-Oeste e Nordeste, ficamos em 3º lugar. E isso tudo somado é maior do que a metade do brasil. Minha previsão é de que a gente ultrapasse rapidamente cidades como Goiânia e Brasília”, afirmou o prefeito.

 

Amastha disse que, na contramão do país, “Palmas conseguiu crescer enquanto outras cidades só regrediram. O maior desafio de todos em Palmas é competitividade. Palmas era uma cidade pequena, que dependia do funcionalismo público, mas que está dando seus pulos, gerando emprego, renda”.

 

O chefe do Executivo municipal lembrou que o pagamento antecipado do salário dos servidores e do 13º ajudou a aquecer a economia e os números da CDL [aumento de 7,6% nas vendas do comércio varejista] comprovam que as parcerias feitas com a iniciativa privada deram certo.

 

Outras conquistas

A cidade mais jovem do País ampliou sua rede hoteleira este ano. Foram seis novos empreendimentos, aumentando o número total de leitos de 2.500 para 4 mil, segundo informações da Agência Municipal de Turismo (Agtur). Essa expansão retrata o destaque que Palmas já recebeu no cenário nacional, ficando entre as dez melhores cidades para realização de negócios, além integrar a lista das 100 melhores cidades do País para se investir em imóveis, segundo avaliações publicadas pela revista Exame, em 2015.

 

O Índice de Desenvolvimento Humano, referência utilizada para avaliação da qualidade de vida de uma região, também já rendeu à Capital tocantinense outro destaque nacional, a exemplo da avaliação publicada pela revista Veja deste domingo. Em setembro de 2015, Palmas conquistou o primeiro lugar do Brasil, entre as cidades com mais de 200 mil habitantes. O estudo, realizado pela Revista Isto É e consultoria Austin Ratings, teve como base quatro indicadores principais: sociais, fiscais, econômicos e digitais.

 

Também em 2015, Palmas já havia se destacado no quesito potencial humano, segundo avaliação divulgada pela revista Exame. A mais jovem Capital brasileira conquistou o 3º lugar, perdendo apenas para Florianópolis (SC) e Vitória (ES) que ficaram em 2º e 1º lugares, respectivamente, e ficando acima de grandes centros urbanos, com mais de um milhão de habitantes, como Curitiba (PR) e Brasília (DF), que ficaram, respectivamente, em 6º e 7º lugares.

 

Em junho de 2016, Palmas recebeu o prêmio Connected Smart Cities, realizado pela empresa Sator. O ranking trouxe as cidades brasileiras com maior potencial de desenvolvimento, baseado em indicadores que retratassem inteligência, conexão e sustentabilidade.

 

Nesta premiação, Palmas se destacou em várias áreas e alcançou o topo da disputa referente à região Norte,  ficando em 1º lugar no Ranking Geral; 1º Mobilidade; 1º Urbanismo; 1º Saúde; 1º Educação ; e 1º Governança. Já no ranking nacional, a Capital tocantinense deu um importante salto, ficando em 25ª posição, quando, em 2015, a Cidade ocupava a 80ª colocação.

 

Ainda neste ano, em março, foi a vez de Palmas receber o prêmio Inova Cidade, em reconhecimento ao pioneirismo do programa Palmas Solar, criado pela gestão municipal. A premiação, realizada pelo Instituto Smart City Business America, teve como objetivo promover soluções urbanas sustentáveis, e reconheceu o Palmas Solar como maior exemplo de programa para promover o desenvolvimento sustentável, uma vez que as diretrizes buscam estimular a sociedade a adotar a energia fotovoltaica, um tipo de energia que é tão abundante na Cidade, já conhecida por suas altas temperaturas.

 

(Com informações da Secom Palmas - atualizada às 17h29)

 

Comentários (0)