O reajuste de impostos anunciado há alguns dias pelo Governo Federal, afetando diretamente o preço da gasolina, já está pesando no bolso do consumidor palmense. O T1 Notícias saiu às ruas da capital nesta quarta-feira, 04, para verificar o impacto desse aumento nas bombas de combustível e para saber como reajuste foi recebido pelos motoristas.
Vários consumidores foram ouvidos pela reportagem e o novo preço não agradou os motoristas. O corretor Lucio Costa, de 59 anos, reclamou que acha a medida “um abuso do poder dos nossos governantes. Porque esse aumento inclusive não vai gerar lucro para os postos. Simplesmente o aumento de impostos”, disse.
“A gente tem que procurar preço e qualidade”, disse o corretor Lúcio Costa que afirmou que costuma abastecer em cidades vizinhas, como Porto Nacional, que segundo ele, tem uma significativa diferença de preço.
Indignado, Denis Marra, de 42 anos, disse que “isso é reflexo da má administração do Governo Federal. Tá assaltando o país em prol do poder”. Marra, que trabalha como corretor, lamentou: “nós somos trabalhadores. Andamos o dia inteiro e é um pecado o que esse governo está fazendo com a gente. Com a classe produtora desse país”.
Reflexo já aparece
Os mototaxistas da capital estão repassando o aumento da gasolina aos seus clientes. Segundo o mototaxista Regilson Lima Vieira, as corridas foram reajustadas em R$ 1 a mais na bandeira 1, que funciona durante o dia, e R$ 2 na bandeira 2, à noite.
Os taxistas informaram que o pedido de aumento nas corridas já foi feito à Prefeitura e que estão aguardando a aprovação. Não foi informado de quanto será esse aumento.
Variação de preços
Nos postos onde a gasolina comum era encontrada até por R$3,14 na semana passada, em Palmas, o reajuste assustou: o combustível subiu em média R$0,30 por litro.
Um comparativo simples entre postos de bandeiras diferentes em Palmas revelou que o preço do litro da gasolina comum está variando de R$ 3,22 a R$ 3,58.
O consumidor que quiser economizar um pouco terá que andar para fazer a pesquisa. No entanto, na correria da dia a dia, nem todos estão dispostos a fazer isso e pagam mais caro, mesmo reclamando.
Corte de gastos
O consumidor terá que adotar medidas econômicas para resistir à crise. Adotar outros meios de transportes, como ônibus coletivo e bicicleta, são alternativas cogitadas. O reflexo do alto reajuste pode ser a mudança nos hábitos de consumo, que terão que ser mais conscientes.
No caso do corretor Dênis Marra, uma das medidas para tentar atenuar o peso do aumento será “filtrar a lista de clientes para andar menos”.
O Portal tentou contato com o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Estado do Tocantins (Sindposto) durante toda essa manhã, mas o responsável não foi encontrado para responder à reportagem.
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