Acusado de envolvimento na morte de Vanthieu recebe revisão em aposentadoria

Desembargadora concede revisão de benefício do servidor Mário Ferreira Neto suspeito de envolvimento morte do oficial de justiça Vanthieu Ribeiro. Com a deliberação ele passará a receber R$ 14.218,82

O servidor aposentado do Judiciário do Tocantins, o contador Mário Ferreira Neto, suspeito de envolvimento na morte do oficial Justiça Vanthieu Ribeiro da Silva, obteve a revisão do benefício de aposentadoria por invalidez, conforme decisão publicada no Diário da Justiça do Tocantins, da terça-feira, 31.

Com a deliberação da desembargadora Ângela Prudente, o servidor aposentado passará do cargo de Contador e Distribuidor, Nível “I”, para Classe “C”, Padrão “14”, com proventos no valor de R$ 14.218,82.

O servidor aposentado é acusado de envolvimento na morte do oficial de Justiça Vanthieu Ribeiro da Silva. O do oficial de Justiça foi encontrado no dia 25 de março do ano de 2011 às margens da TO-010, próximo ao Lago da UHE do Lajeado. Após o crime, a Polícia Civil deflagrou a Operação Inconfidente, que investigou a participação de oito pessoas, entre elas uma promotora e uma juíza, em um suposto esquema de fraude para resgate de dinheiro em contas bancárias de pessoas falecidas.

O corpo de Vanthieu foi localizado com marcas de violência e um tiro na cabeça. O rosto do oficial de justiça, segundo testemunhas, estava desfigurado e sua identificação, pela família, foi possível pelas roupas que usava e pelos dois celulares que estavam no bolso. A investigação inicial sobre a morte do Oficial de Justiça Vanthieu Ribeiro da Silva foi concluída com três indiciamentos e provocou a abertura de um segundo inquérito para apurar fraudes administrativas e saques em contas bancárias.

Entenda o caso

A morte do oficial, desaparecido no dia 20 de março de 2011 e encontrado morto cinco dias depois, levou a Polícia Civil a deflagrar a Operação Inconfidente, no dia 1º de junho de 2011, para investigar o homicídio do servidor da Justiça e um esquema fraudulento existente nas comarcas Miracema e Miranorte, que visava à obtenção de alvarás judiciais. As investigações revelaram que os envolvidos usavam os documentos falsos e adulterados para fazer saques em contas bancárias de clientes mortos. 

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