Agência Nacional de Águas propõe soluções conjuntas para período longo de estiagem

Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemadem) apresentou diagnóstico da bacia do Tocantins sobre as previsões de chuvas

 Técnicos da Semarh participam da vídeoconferência com a ANA
Descrição:  Técnicos da Semarh participam da vídeoconferência com a ANA Crédito: Fernando Alves/Governo do Tocantins

Com o objetivo de apresentar a situação da Bacia do Rio Tocantins e fazer previsões de chuvas de acordo com os dados que possui, a Agência Nacional de Águas (ANA), realizou na manhã desta terça feira, 24, uma videoconferência com instituições responsáveis pela gestão dos recursos hídricos, entre elas a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).

 

Durante o encontro foi apresentado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemadem) o diagnóstico da bacia do Rio Tocantins sobre as previsões de chuvas baseados em dados meteorológicos.

 

Cada parceiro tem a possibilidade de apresentar informações sobre a situação dos recursos hídricos e o operador nacional do sistema hidrelétrico obedece uma normativa da ANA que diz a quantidade de água que deve ser liberada para cada reservatório.

 

A ANA fez ainda um alerta para os estados que são grandes usuários de água da bacia para que comecem a buscar alternativas para conviver com esses períodos cada vez mais adversos.

 

O Tocantins não possui ainda uma grande cidade captando água do rio como o estado do Maranhão, o qual a ANA alertou para que busque alternativas para o sistema de captação, que pode entrar em situação de emergência a partir de outubro.

 

O diretor de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos da Semarh, Aldo Azevedo, ressalta a importância dessas reuniões, que auxiliam as outras regiões com o conhecimento e a busca conjunta por soluções. “É uma interação de ações que interliga todo mundo e a gente fica sabendo como estão resolvendo os problemas hídricos”, afirmou.

 

Participaram do encontro a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh); o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemadem); a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema); Furnas Centrais Elétricas; Enerpeixe e Defesa Civil Estadual do Maranhão.

 

Sala de Crise

 

Após uma intensa estiagem em 2016, a ANA propôs a criação da sala de crise, cujas reuniões são realizadas mensalmente com a proposta de fornecer para os estados que estão situados ao longo das margens do Rio Tocantins a possibilidade de acompanhar a situação hídrica da bacia.

 

 

 

 

 

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