ANP alerta para preços abusivos nos postos; Procon diz que ainda não há denúncias

No Tocantins, o Procon Estadual disse que não está realizando nenhuma operação em postos de combustíveis no momento, pois não recebeu denúncia sobre o assunto

Crédito: Da Web

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou, por meio de nota, que está “atenta” para possíveis cobranças abusivas por combustíveis no Brasil. A cotação internacional do petróleo sofreu uma alta depois de ataques a uma refinaria na Arábia Saudita, na semana passada. O alerta também serve para os consumidores ficarem atentos e denunciarem possíveis aumentos nas bombas.

 

No Tocantins, o Procon Estadual disse que não está realizando nenhuma operação em postos de combustíveis no momento, pois não recebeu denúncia sobre o assunto. Entretanto, segundo um morador de Palmas, que não quis se identificar, nesta semana um posto localizado na região Sul da cidade que abastecia por R$ 4,39 subiu o preço da gasolina na bomba para R$ 4,52.

 

Ainda segundo a nota da ANP, os preços no Brasil são “livres, por lei, em todas as etapas da cadeia: produção, distribuição e revenda.  Diante de denúncias de preços abusivos, a ANP faz ações de campo para confirmar essas suspeitas.  Quando constata a prática de preços abusivos, a agência atua em conjunto com os Procons para penalizar os infratores”.


 
Na última segunda-feira, 16, a Petrobras divulgou  nota informando que também está monitorando a cotação internacional do petróleo, mas que, até aquele momento, não havia previsão de reajustar o preço dos combustíveis.

 

Distrito Federal 

 

No Distrito Federal, o Procon está notificando hoje os postos que estão comercializando o litro da gasolina acima de R$ 4,22. O parâmetro para a notificação segue o preço médio praticado para o produto na capital, de acordo com a ANP, entre os dias 08/09 e 14/09/2019.

 

Os postos notificados têm 10 dias para prestar esclarecimentos sobre a justificativa do aumento repentino nos valores da gasolina e do diesel desde o dia de ontem (17), sob risco de sanção por aumentos abusivos.

 

O órgão pede que a denúncia seja encaminhada com foto da tabela de preços dos produtos e endereço do estabelecimento. Todas as denúncias serão averiguadas e o consumidor terá sua solicitação atendida no prazo máximo de 24 horas, após formalização da denúncia. (Com informações da Agência Brasil)

 

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